Publicidade
Publicidade
18/12/2006
-
09h21
da Efe, em Dili
Ao menos 400 pessoas estavam refugiadas nesta segunda-feira na mesquita Annur, o maior de Dili (capital do Timor Leste), devido à violência entre grupos criminosos rivais iniciada na última sexta-feira (15).
"Recebemos mais de 400 pessoas desde a sexta-feira, a maioria delas mulheres, crianças e idosos assustados pelas brigas entre os grupos, cujos membros conhecem artes marciais", disse o coordenador da mesquita, Anwar da Costa, 32.
Segundo ele, a maioria dos refugiados não são muçulmanos, mas cristãos que vivem nas proximidades da mesquinha Annur. "Estão muito assustados e traumatizados pela violência que atinge a região desde a última sexta-feira", acrescentou.
Um dos refugiados, Armando Sabrosa de Jesús, 45, pediu às autoridades que enviem mais agentes para restabelecer a ordem. "Rogo ao nosso presidente Xanana Gusmão e ao primeiro-ministro [José] Ramos Horta que nos visitem na mesquita para que postem imediatamente policiais e soldados. Não podemos viver em uma situação como essa", disse Sabrosa.
Lucinda Mendonça, 27, também está refugiada na mesquita com seus dois filhos. É a segunda vez neste ano que ela foge para escapar da violência. "Já estive neste lugar santo quando começou a crise, em abril. Voltei para casa em setembro, mas desde a última sexta-feira minha família e eu voltamos a nos refugiar na mesquita devido às brigas entre as grupos de artes marciais", disse Mendonça.
A onda de violência começou em abril por causa de manifestações contra o governo e desde então causou dezenas de mortos e 150 mil pessoas deslocadas.
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) criou a Missão Integrada no Timor Leste (Unmit, sigla em inglês), em agosto, com o objetivo de ajudar a restabelecer a ordem na região.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Timor Leste
Violência faz 400 pessoas se refugiarem em mesquita no Timor Leste
Publicidade
Ao menos 400 pessoas estavam refugiadas nesta segunda-feira na mesquita Annur, o maior de Dili (capital do Timor Leste), devido à violência entre grupos criminosos rivais iniciada na última sexta-feira (15).
"Recebemos mais de 400 pessoas desde a sexta-feira, a maioria delas mulheres, crianças e idosos assustados pelas brigas entre os grupos, cujos membros conhecem artes marciais", disse o coordenador da mesquita, Anwar da Costa, 32.
Segundo ele, a maioria dos refugiados não são muçulmanos, mas cristãos que vivem nas proximidades da mesquinha Annur. "Estão muito assustados e traumatizados pela violência que atinge a região desde a última sexta-feira", acrescentou.
Um dos refugiados, Armando Sabrosa de Jesús, 45, pediu às autoridades que enviem mais agentes para restabelecer a ordem. "Rogo ao nosso presidente Xanana Gusmão e ao primeiro-ministro [José] Ramos Horta que nos visitem na mesquita para que postem imediatamente policiais e soldados. Não podemos viver em uma situação como essa", disse Sabrosa.
Lucinda Mendonça, 27, também está refugiada na mesquita com seus dois filhos. É a segunda vez neste ano que ela foge para escapar da violência. "Já estive neste lugar santo quando começou a crise, em abril. Voltei para casa em setembro, mas desde a última sexta-feira minha família e eu voltamos a nos refugiar na mesquita devido às brigas entre as grupos de artes marciais", disse Mendonça.
A onda de violência começou em abril por causa de manifestações contra o governo e desde então causou dezenas de mortos e 150 mil pessoas deslocadas.
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) criou a Missão Integrada no Timor Leste (Unmit, sigla em inglês), em agosto, com o objetivo de ajudar a restabelecer a ordem na região.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice