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22/12/2006
-
07h50
da Efe, em Moscou
A comissão parlamentar que investiga o massacre na escola de Beslan, na Ossétia do Norte [república russa], na qual morreram 330 pessoas, a metade crianças, isentou nesta sexta-feira de qualquer responsabilidade as forças de segurança russas.
"A comissão, após consultar diversos especialistas e testemunhas, concluiu oficialmente que a culpa pelas explosões é dos terroristas" que seqüestraram a escola em setembro de 2004, afirmou Alexandr Torshin, vice-presidente do Conselho da Federação Russa (Senado) e chefe da comissão.
Em discurso no Senado, Torshin ressaltou que "um dos seqüestradores, atuando segundo um plano traçado anteriormente, ativou o explosivo caseiro colocado no ginásio" da escola número 1 de Beslan.
Torshin lembrou que o episódio "tem sido utilizado pelos que querem culpar o governo central pela explosão".
Alguns parentes das vítimas acusam as autoridades de "crime de Estado". Para eles, as forças de segurança são também responsáveis pelo massacre, por terem optado pela violência desde o início como única solução para o seqüestro.
As "Mães de Beslan" afirmam que a tragédia foi detonada pelo lança-chamas utilizado pelas forças de segurança contra a escola na operação de resgate, 52 horas após ela ter sido tomada por um comando tchetcheno.
O chefe da comissão, porém, negou hoje que existam provas do uso de lança-chamas ou tiros de tanques contra o edifício da escola, onde havia 1.128 reféns, em sua maioria mulheres e estudantes.
Além disso, Torshin garantiu que eram 31 os terroristas que participaram do seqüestro. O único sobrevivente foi Nurpasha Kulayev, condenado em maio à prisão perpétua.
A comissão responsabilizou pelo massacre o comandante da guerrilha tchetchena, Shamil Basayev, que reivindicou o seqüestro, e o ex-presidente da Tchetchênia independente, Aslan Maskhadov.
Durante a investigação parlamentar também foram ouvidos o secretário do Conselho de Segurança, Igor Ivanov, o chefe do Serviço Federal de Segurança, Nikolai Patrushev, e o chefe do Estado-Maior do Exército russo, o general Yuri Baluyevsky.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o massacre de Beslan
Comissão inocenta forças de segurança por massacre de Beslan
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A comissão parlamentar que investiga o massacre na escola de Beslan, na Ossétia do Norte [república russa], na qual morreram 330 pessoas, a metade crianças, isentou nesta sexta-feira de qualquer responsabilidade as forças de segurança russas.
"A comissão, após consultar diversos especialistas e testemunhas, concluiu oficialmente que a culpa pelas explosões é dos terroristas" que seqüestraram a escola em setembro de 2004, afirmou Alexandr Torshin, vice-presidente do Conselho da Federação Russa (Senado) e chefe da comissão.
Em discurso no Senado, Torshin ressaltou que "um dos seqüestradores, atuando segundo um plano traçado anteriormente, ativou o explosivo caseiro colocado no ginásio" da escola número 1 de Beslan.
Torshin lembrou que o episódio "tem sido utilizado pelos que querem culpar o governo central pela explosão".
Alguns parentes das vítimas acusam as autoridades de "crime de Estado". Para eles, as forças de segurança são também responsáveis pelo massacre, por terem optado pela violência desde o início como única solução para o seqüestro.
As "Mães de Beslan" afirmam que a tragédia foi detonada pelo lança-chamas utilizado pelas forças de segurança contra a escola na operação de resgate, 52 horas após ela ter sido tomada por um comando tchetcheno.
O chefe da comissão, porém, negou hoje que existam provas do uso de lança-chamas ou tiros de tanques contra o edifício da escola, onde havia 1.128 reféns, em sua maioria mulheres e estudantes.
Além disso, Torshin garantiu que eram 31 os terroristas que participaram do seqüestro. O único sobrevivente foi Nurpasha Kulayev, condenado em maio à prisão perpétua.
A comissão responsabilizou pelo massacre o comandante da guerrilha tchetchena, Shamil Basayev, que reivindicou o seqüestro, e o ex-presidente da Tchetchênia independente, Aslan Maskhadov.
Durante a investigação parlamentar também foram ouvidos o secretário do Conselho de Segurança, Igor Ivanov, o chefe do Serviço Federal de Segurança, Nikolai Patrushev, e o chefe do Estado-Maior do Exército russo, o general Yuri Baluyevsky.
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