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25/12/2006
-
18h40
da Efe, em Kiev
Líderes da oposição turcomana no exílio pediram nesta segunda-feira a realização de eleições democráticas no Turcomenistão após a morte do presidente Saparmurat Niyazov e anunciaram sua decisão de promover a um candidato opositor único.
Dirigentes dos partidos opositores reunidos na União de Forças Democráticas do Turcomenistão (UFDT) pediram à União Européia (UE), à pós-soviética Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e aos Estados Unidos que contribuam para uma transição democrática no país, onde Niyazov impôs um duro regime ditatorial.
Os líderes da UFDT, reunidos na capital ucraniana, divulgaram uma declaração pedindo também que a comunidade internacional envie observadores ao país centro-asiático, a fim de supervisionar as eleições e garantir sua transparência.
O presidente do Partido Republicano do Turcomenistão, Nurmukhammet Khanamov, reconheceu que os líderes da oposição no exílio não podem retornar a seu país, onde são procurados pela Justiça, por isso pediu à comunidade internacional que intervenha para organizar o diálogo com as autoridades turcomanas.
Khanamov e o líder do movimento político Vatan, Khudayberdy Orazov, anunciaram em entrevista coletiva a decisão da UFDT de promover um candidato único da oposição nas eleições presidenciais que devem acontecer em dois meses.
Orazov disse que, se as novas autoridades turcomanas impedirem a participação da oposição nas eleições, a UFDT tomará "enérgicas ações para derrubar o regime existente", informou a agência "Interfax-Ucrânia".
Morte
Após a súbita morte de Niyazov devido a uma parada cardíaca, os EUA e a União Européia (UE) expressaram a esperança de que Turcomenistão volte ao caminho da democracia, enquanto a Rússia mostrou seu temor de uma nova "revolução" em seu quintal, semelhante às ocorridas na Ucrânia, Geórgia e Quirguistão.
Consciente do interesse da comunidade mundial pelas ricas reservas de gás natural no Turcomenistão, Orazov prometeu que --caso chegue ao poder-- a oposição cumprirá todos os contratos de fornecimento de combustível assinados por Niyazov.
Em uma tentativa semelhante de tranqüilizar os países vizinhos, especialmente a Rússia e o Irã, e o Ocidente, o presidente interino do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhammedov, ofereceu também garantias de que as novas autoridades cumprirão os compromissos de fornecimento de gás adquiridos por Niyazov.
Berdymukhammedov respondeu hoje as denúncias da oposição, garantindo que "as eleições presidenciais acontecerão nas bases democráticas colocadas pelo presidente Niyazov", que impôs no país um culto a sua personalidade similar ao que ocorre na Coréia do Norte.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Saparmurat Niazov
Oposição pede eleições presidenciais democráticas no Turcomenistão
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Líderes da oposição turcomana no exílio pediram nesta segunda-feira a realização de eleições democráticas no Turcomenistão após a morte do presidente Saparmurat Niyazov e anunciaram sua decisão de promover a um candidato opositor único.
Dirigentes dos partidos opositores reunidos na União de Forças Democráticas do Turcomenistão (UFDT) pediram à União Européia (UE), à pós-soviética Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e aos Estados Unidos que contribuam para uma transição democrática no país, onde Niyazov impôs um duro regime ditatorial.
Os líderes da UFDT, reunidos na capital ucraniana, divulgaram uma declaração pedindo também que a comunidade internacional envie observadores ao país centro-asiático, a fim de supervisionar as eleições e garantir sua transparência.
O presidente do Partido Republicano do Turcomenistão, Nurmukhammet Khanamov, reconheceu que os líderes da oposição no exílio não podem retornar a seu país, onde são procurados pela Justiça, por isso pediu à comunidade internacional que intervenha para organizar o diálogo com as autoridades turcomanas.
Khanamov e o líder do movimento político Vatan, Khudayberdy Orazov, anunciaram em entrevista coletiva a decisão da UFDT de promover um candidato único da oposição nas eleições presidenciais que devem acontecer em dois meses.
Orazov disse que, se as novas autoridades turcomanas impedirem a participação da oposição nas eleições, a UFDT tomará "enérgicas ações para derrubar o regime existente", informou a agência "Interfax-Ucrânia".
Morte
Após a súbita morte de Niyazov devido a uma parada cardíaca, os EUA e a União Européia (UE) expressaram a esperança de que Turcomenistão volte ao caminho da democracia, enquanto a Rússia mostrou seu temor de uma nova "revolução" em seu quintal, semelhante às ocorridas na Ucrânia, Geórgia e Quirguistão.
Consciente do interesse da comunidade mundial pelas ricas reservas de gás natural no Turcomenistão, Orazov prometeu que --caso chegue ao poder-- a oposição cumprirá todos os contratos de fornecimento de combustível assinados por Niyazov.
Em uma tentativa semelhante de tranqüilizar os países vizinhos, especialmente a Rússia e o Irã, e o Ocidente, o presidente interino do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhammedov, ofereceu também garantias de que as novas autoridades cumprirão os compromissos de fornecimento de gás adquiridos por Niyazov.
Berdymukhammedov respondeu hoje as denúncias da oposição, garantindo que "as eleições presidenciais acontecerão nas bases democráticas colocadas pelo presidente Niyazov", que impôs no país um culto a sua personalidade similar ao que ocorre na Coréia do Norte.
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