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26/12/2006 - 10h11

Tropas da Etiópia atacam guerrilheiros em retirada na Somália

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da Folha Online

Forças da Etiópia atacaram lutadores da Somália em retirada da frente de combate nesta terça-feira e ameaçaram tomar o controle da capital somali, Mogadício, depois de cerca de uma semana de guerra.

"Forças da Etiópia estão a caminho de Mogadício. Estão a cerca de 70 km de distância e é possível que capturem a cidade nas próximas 24 ou 48 horas", afirmou o embaixador da Somália, Abdikarin Farah, que está em Adis Abeba (capital da Etiópia).

A Etiópia apóia o governo interino laico da Somália contra guerrilheiros islâmicos que se apossaram da maior parte do sudeste do país depois de tomarem a capital, Mogadício, em junho.

Os Estados Unidos e o governo etíope em Adis Abeba afirmam que os guerrilheiros são apoiados pela rede terrorista Al Qaeda e pela Eritréia, tradicional adversário da Etiópia.

Os islâmicos afirmam possuir o apoio da população e dizem que seu principal objetivo é restaurar a ordem na Somália por meio da lei islâmica, depois de anos de anarquia desde a queda do ditador Siad Barre em 1991.

Guerra

Ao menos dois jatos da Etiópia dispararam mísseis contra forças islâmicas em retirada do combate nesta terça-feira, levando o governo a declarar uma vitória parcial. Os ataques foram realizados pouco depois de o governo ter recapturado duas localidades antes sob poder dos guerrilheiros.

Os islâmicos afirmam, no entanto, que a retirada e reagrupamento são apenas táticas de luta e que esta será uma longa guerra.

Ontem, jatos etíopes atacaram dois aeroportos controlados pelos islâmicos, incluindo um em Mogadício.

Apesar de esperar uma vitória rápida, o governo teme que a guerrilha renove sua campanha de ataques, especialmente por parte do Conselho de Cortes Islâmicas da Somália (SICC, na sigla em inglês). O governo chegou a oferecer anistia para os islâmicos que abandonarem a luta.

A Etiópia teme que a Somália se torne um Estado muçulmano radical e acusa o SICC de tentar anexar a região de Ogaden, que faz parte de Etiópia mas é de maioria somali.

Com Reuters

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