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26/12/2006
-
20h12
da Ansa, em Santiago
O Exército não aceitou o pedido da família do ditador Augusto Pinochet para colocar suas cinzas em uma ânfora em um local de honra na Escola Militar do Libertador Bernardo O'Higgins.
Essa foi uma das três alternativas apresentadas ao Exército pelos familiares de Pinochet, mas todas foram rejeitadas pelo comandante-chefe da instituição, general Oscar Izurieta, informou hoje o jornal "La Nacion".
A notícia acrescenta que os filhos e a viúva Lucía Hiriart de Pinochet "realizaram uma tensa e tediosa reunião com o comandante-chefe, o general Oscar Izurieta e, finalmente, desistiram depois de tantos não".
Os filhos propuseram também que as cinzas ficassem na Catedral Militar ou na unidade militar, mas a alternativa não foi aceita porque gera um alto risco de ataques e manifestações de apoio, "o que não é bom para o Exército".
"Por isso, [os familiares] optaram em guardar a ânfora em Los Boldos [casa de campo], tão querida por Pinochet", segundo o "La Nación".
Fontes militares informaram que o Exército manterá seu apoio "administrativo" à viúva de Pinochet, fornecendo um motorista e um mordomo e proteção para as cinzas de Pinochet em Los Boldos.
As medidas foram autorizadas pelo ministério de Defesa.
O Exército decidiu não cobrar do exonerado capitão Augusto Pinochet Molina, neto do ditador, US$ 22.600 investidos pela instituição em sua formação.
A informação foi confirmada pelo coronel Carlos Mesano que explicou que, como foi exonerado graças ao seu discurso fora do protocolo durante o funeral de Pinochet, "as regras das Forças Armadas o eximem da cobrança".
Pinochet morreu em 10 dezembro passado no Hospital Militar depois de sofrer um infarto no miocárdio e um edema pulmonar.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Augusto Pinochet
Exército chileno se recusa a abrigar as cinzas de Pinochet
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O Exército não aceitou o pedido da família do ditador Augusto Pinochet para colocar suas cinzas em uma ânfora em um local de honra na Escola Militar do Libertador Bernardo O'Higgins.
Essa foi uma das três alternativas apresentadas ao Exército pelos familiares de Pinochet, mas todas foram rejeitadas pelo comandante-chefe da instituição, general Oscar Izurieta, informou hoje o jornal "La Nacion".
A notícia acrescenta que os filhos e a viúva Lucía Hiriart de Pinochet "realizaram uma tensa e tediosa reunião com o comandante-chefe, o general Oscar Izurieta e, finalmente, desistiram depois de tantos não".
Os filhos propuseram também que as cinzas ficassem na Catedral Militar ou na unidade militar, mas a alternativa não foi aceita porque gera um alto risco de ataques e manifestações de apoio, "o que não é bom para o Exército".
"Por isso, [os familiares] optaram em guardar a ânfora em Los Boldos [casa de campo], tão querida por Pinochet", segundo o "La Nación".
Fontes militares informaram que o Exército manterá seu apoio "administrativo" à viúva de Pinochet, fornecendo um motorista e um mordomo e proteção para as cinzas de Pinochet em Los Boldos.
As medidas foram autorizadas pelo ministério de Defesa.
O Exército decidiu não cobrar do exonerado capitão Augusto Pinochet Molina, neto do ditador, US$ 22.600 investidos pela instituição em sua formação.
A informação foi confirmada pelo coronel Carlos Mesano que explicou que, como foi exonerado graças ao seu discurso fora do protocolo durante o funeral de Pinochet, "as regras das Forças Armadas o eximem da cobrança".
Pinochet morreu em 10 dezembro passado no Hospital Militar depois de sofrer um infarto no miocárdio e um edema pulmonar.
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