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28/12/2006
-
20h28
da France Presse, em Crawford
George W. Bush está perto de uma decisão final sobre uma nova estratégia no Iraque, informou nesta quinta-feira o governo americano, depois de um encontro entre os principais dirigentes dos EUA no rancho presidencial de Crawford, no Texas.
"Estou progredindo na direção de um plano que, acreditamos, nos ajudará a alcançar nosso objetivo", declarou o próprio Bush em breve entrevista coletiva em seu rancho, onde vai passar o final de ano.
"Mas outras reuniões são necessárias", acrescentou o presidente.
A reunião em Crawford foi "importante para chegar a uma conclusão sobre um caminho para avançar no Iraque e para ajudar-nos a alcançar nosso objetivo: um país capaz de se governar e se defender sozinho", afirmou.
Um alto representante do governo, que pediu para não ser identificado, confirmou que Bush está perto de uma conclusão, depois de quase dois meses de reflexão e de consultas. "O plano está praticamente definido, e acho que o presidente está chegando a uma decisão final", declarou.
Segundo ele, Bush anunciará "provavelmente" a nova estratégia "na primeira parte do mês de janeiro".
A Casa Branca se limitava a prever até agora um anúncio para depois do dia 1º de janeiro.
"Estamos aprofundando os detalhes e a forma de mesclar todos esses elementos [segurança, economia e política]", disse este responsável.
Bush reuniu em seu rancho o novo secretário da defesa, Robert Gates; a secretária de Estado, Condoleezza Rice; o vice-presidente, Dick Cheney; o general Peter Pace, chefe do Estado-Maior; o conselheiro presidencial para a Segurança Nacional, Stephen Hadley, e seu adjunto, Jack Crouch; o chefe do gabinete presidencial, Josh Bolten; e o conselheiro presidencial Dan Bartlett.
O alto funcionário não quis confirmar se um aumento dos efetivos americanos foi analisado durante esta reunião.
Está sendo estudado o envio ao Iraque de 15.000 a 30.000 homens suplementares, para reforçar o contingente de 130.000 soldados já estacionados no país árabe.
Tal medida poderia ser reprovada pela opinião pública e pela nova maioria democrata, que dominará o Congresso a partir de janeiro.
Bush evitou durante meses reformular sua política, apesar da perda de quase 3.000 soldados americanos desde março de 2003 no Iraque e as centenas de bilhões de dólares gastos na guerra, sem perspectiva de solução a curto prazo.
O presidente acabou aceitando modificar sua posição depois das eleições parlamentares de 7 de novembro.
A crescente oposição à guerra e à política de Bush contribuíram muito para a derrota dos republicanos nestas eleições.
Segundo pesquisas, a maioria dos americanos é favorável a importantes modificações na política americana para o Iraque.
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Bush está perto de decisão final sobre nova estratégia no Iraque
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George W. Bush está perto de uma decisão final sobre uma nova estratégia no Iraque, informou nesta quinta-feira o governo americano, depois de um encontro entre os principais dirigentes dos EUA no rancho presidencial de Crawford, no Texas.
"Estou progredindo na direção de um plano que, acreditamos, nos ajudará a alcançar nosso objetivo", declarou o próprio Bush em breve entrevista coletiva em seu rancho, onde vai passar o final de ano.
"Mas outras reuniões são necessárias", acrescentou o presidente.
A reunião em Crawford foi "importante para chegar a uma conclusão sobre um caminho para avançar no Iraque e para ajudar-nos a alcançar nosso objetivo: um país capaz de se governar e se defender sozinho", afirmou.
Um alto representante do governo, que pediu para não ser identificado, confirmou que Bush está perto de uma conclusão, depois de quase dois meses de reflexão e de consultas. "O plano está praticamente definido, e acho que o presidente está chegando a uma decisão final", declarou.
Segundo ele, Bush anunciará "provavelmente" a nova estratégia "na primeira parte do mês de janeiro".
A Casa Branca se limitava a prever até agora um anúncio para depois do dia 1º de janeiro.
"Estamos aprofundando os detalhes e a forma de mesclar todos esses elementos [segurança, economia e política]", disse este responsável.
Bush reuniu em seu rancho o novo secretário da defesa, Robert Gates; a secretária de Estado, Condoleezza Rice; o vice-presidente, Dick Cheney; o general Peter Pace, chefe do Estado-Maior; o conselheiro presidencial para a Segurança Nacional, Stephen Hadley, e seu adjunto, Jack Crouch; o chefe do gabinete presidencial, Josh Bolten; e o conselheiro presidencial Dan Bartlett.
O alto funcionário não quis confirmar se um aumento dos efetivos americanos foi analisado durante esta reunião.
Está sendo estudado o envio ao Iraque de 15.000 a 30.000 homens suplementares, para reforçar o contingente de 130.000 soldados já estacionados no país árabe.
Tal medida poderia ser reprovada pela opinião pública e pela nova maioria democrata, que dominará o Congresso a partir de janeiro.
Bush evitou durante meses reformular sua política, apesar da perda de quase 3.000 soldados americanos desde março de 2003 no Iraque e as centenas de bilhões de dólares gastos na guerra, sem perspectiva de solução a curto prazo.
O presidente acabou aceitando modificar sua posição depois das eleições parlamentares de 7 de novembro.
A crescente oposição à guerra e à política de Bush contribuíram muito para a derrota dos republicanos nestas eleições.
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