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31/12/2006
-
17h12
da Efe, em Washington
O número de soldados americanos mortos no Iraque superou este fim de semana a marca de 3 mil, segundo números da imprensa, ao tempo que os especialistas duvidam que o envio de mais tropas mude o curso da guerra.
O site GlobalSecurity.com, especializado em assuntos militares, elevou hoje para 3.002 o número de soldados americanos mortos desde a invasão do Iraque em março de 2003. Segundo o GlobalSecurity, que faz a contagem baseada nos relatórios de imprensa sobre incidentes no Iraque, o número de soldados feridos na campanha militar chegou a 22,4 mil.
O Pentágono, que atualiza sua contagem em intervalos mais longos, apresentou em seu último relatório de 29 de dezembro o número de 2,9 mil soldados mortos e 22,5 feridos. William Cohen, um republicano que foi chefe do Pentágono na administração do presidente Bill Clinton, disse hoje que "na discussão sobre o envio de mais tropas ao Iraque, o importante não é tanto o número, mas sim uma clara definição da missão".
O presidente George W. Bush anunciará na próxima semana uma nova estratégia para a guerra e uma das possibilidades é o aumento da presença militar americana que, atualmente, chega a mais de 145 mil soldados.
"Devemos definir se a missão será a custódia das fronteiras, ou o controle de Bagdá", disse Cohen no programa "Late Edition" da CNN. "E se a missão for a neutralização e a desmilitarização das milícias xiitas, então precisaremos mais que 10 mil ou 20 mil soldados adicionais".
O ex-conselheiro de Segurança Nacional, Zbigniew Brzezinski, que trabalhou na Administração do presidente Jimmy Carter, sustentou que "o problema é que as decisões estão nas mãos de um grupo muito pequeno, incluído o presidente Bush, que está preso nos seus próprios erros do passado".
O senador republicano Richard Lugar, que abandonará em janeiro seu cargo de presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara Alta, expressou suas dúvidas sobre o aumento do contingente militar no Iraque e pediu que o presidente Bush consultasse os legisladores antes da mudança de estratégia.
"No passado, a Administração se inclinou por deixar o Congresso de lado", disse Lugar no programa "News Sunday" do canal FOX. "A Administração tem que identificar precisamente onde estão as linhas de batalha, o que está sendo combatido, e eu não vi essas linhas", acrescentou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a guerra no Iraque
Número de soldados americanos mortos no Iraque já supera os 3 mil
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O número de soldados americanos mortos no Iraque superou este fim de semana a marca de 3 mil, segundo números da imprensa, ao tempo que os especialistas duvidam que o envio de mais tropas mude o curso da guerra.
O site GlobalSecurity.com, especializado em assuntos militares, elevou hoje para 3.002 o número de soldados americanos mortos desde a invasão do Iraque em março de 2003. Segundo o GlobalSecurity, que faz a contagem baseada nos relatórios de imprensa sobre incidentes no Iraque, o número de soldados feridos na campanha militar chegou a 22,4 mil.
O Pentágono, que atualiza sua contagem em intervalos mais longos, apresentou em seu último relatório de 29 de dezembro o número de 2,9 mil soldados mortos e 22,5 feridos. William Cohen, um republicano que foi chefe do Pentágono na administração do presidente Bill Clinton, disse hoje que "na discussão sobre o envio de mais tropas ao Iraque, o importante não é tanto o número, mas sim uma clara definição da missão".
O presidente George W. Bush anunciará na próxima semana uma nova estratégia para a guerra e uma das possibilidades é o aumento da presença militar americana que, atualmente, chega a mais de 145 mil soldados.
"Devemos definir se a missão será a custódia das fronteiras, ou o controle de Bagdá", disse Cohen no programa "Late Edition" da CNN. "E se a missão for a neutralização e a desmilitarização das milícias xiitas, então precisaremos mais que 10 mil ou 20 mil soldados adicionais".
O ex-conselheiro de Segurança Nacional, Zbigniew Brzezinski, que trabalhou na Administração do presidente Jimmy Carter, sustentou que "o problema é que as decisões estão nas mãos de um grupo muito pequeno, incluído o presidente Bush, que está preso nos seus próprios erros do passado".
O senador republicano Richard Lugar, que abandonará em janeiro seu cargo de presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara Alta, expressou suas dúvidas sobre o aumento do contingente militar no Iraque e pediu que o presidente Bush consultasse os legisladores antes da mudança de estratégia.
"No passado, a Administração se inclinou por deixar o Congresso de lado", disse Lugar no programa "News Sunday" do canal FOX. "A Administração tem que identificar precisamente onde estão as linhas de batalha, o que está sendo combatido, e eu não vi essas linhas", acrescentou.
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