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05/01/2007
-
19h32
da Folha Online
Os Estados Unidos advertiram a Coréia do Norte nesta sexta-feira a respeito das "graves conseqüências" caso Pyongyang insista em realizar um segundo teste nuclear. O alerta dos EUA foi dado hoje após relatos de oficiais americanos e da Coréia do Sul informarem que Pyongyang pode estar preparando um novo teste nuclear.
O primeiro teste, realizado pela Coréia do Norte no dia 9 de outubro último, detonou uma crise diplomática que culminou com uma resolução do Conselho de Segurança (CS) da ONU para punir o país por seu programa nuclear.
Oficiais da Coréia do Sul afirmaram que foi detectada atividade próxima a um local que supostamente é utilizado para testes nucleares. Os oficiais disseram, no entanto, que não há provas que sugerem que Pyongyang prepara um teste iminente.
"Os norte-coreanos devem saber que um teste deste tipo irá obviamente aprofundar seu isolamento internacional", disse a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, após se reunir com oficiais de Seul.
Negociação
Os EUA mantêm aberta a possibilidade de um retorno rápido para a mesa de negociações entre seis países sobre o programa nuclear norte-coreano, desde que Pyongyang esteja preparado para um acordo de encerramento de tal programa.
As negociações, que incluem as duas Coréias, China, Japão, Rússia e os Estados Unidos, não avançaram em sua última sessão, que foi realizada em dezembro em Pequim.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Sean McCormack, disse que é possível que uma nova rodada seja realizada ainda em janeiro, mas deixou claro que um novo teste nuclear da Coréia do Norte não seria bem recebido.
As negociações foram planejadas para encontrar uma forma de levar a cabo o acordo firmado em 19 de setembro de 2005, no qual a Coréia do Norte se comprometeu a "abandonar todas as armas nucleares e os programas nucleares em operação". Em troca, os outros países ofereceram incentivos econômicos, políticos e de segurança.
Primeiro teste
A Coréia do Norte anunciou a realização do primeiro teste nuclear de sua história em 9 de outubro de 2006. A data coincidiu com a designação do ministro sul-coreano de Relaciones Exteriores, Ban Ki-moon, como novo secretário-geral da ONU, para mandato de cinco anos a partir de 2007.
Cinco dias depois, a ONU impôs sanções econômicas e comerciais a Pyongyang, exige que o país retorne às negociações, abandone seu programa nuclear e aceite as inspeções internacionais.
Já em 31 de outubro, o governo norte-coreano se disse disposto a retornar ao diálogo entre seis países, mas as negociações não avançaram.
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EUA advertem Coréia do Norte após suspeita de novo teste nuclear
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Os Estados Unidos advertiram a Coréia do Norte nesta sexta-feira a respeito das "graves conseqüências" caso Pyongyang insista em realizar um segundo teste nuclear. O alerta dos EUA foi dado hoje após relatos de oficiais americanos e da Coréia do Sul informarem que Pyongyang pode estar preparando um novo teste nuclear.
O primeiro teste, realizado pela Coréia do Norte no dia 9 de outubro último, detonou uma crise diplomática que culminou com uma resolução do Conselho de Segurança (CS) da ONU para punir o país por seu programa nuclear.
Oficiais da Coréia do Sul afirmaram que foi detectada atividade próxima a um local que supostamente é utilizado para testes nucleares. Os oficiais disseram, no entanto, que não há provas que sugerem que Pyongyang prepara um teste iminente.
"Os norte-coreanos devem saber que um teste deste tipo irá obviamente aprofundar seu isolamento internacional", disse a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, após se reunir com oficiais de Seul.
Negociação
Os EUA mantêm aberta a possibilidade de um retorno rápido para a mesa de negociações entre seis países sobre o programa nuclear norte-coreano, desde que Pyongyang esteja preparado para um acordo de encerramento de tal programa.
As negociações, que incluem as duas Coréias, China, Japão, Rússia e os Estados Unidos, não avançaram em sua última sessão, que foi realizada em dezembro em Pequim.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Sean McCormack, disse que é possível que uma nova rodada seja realizada ainda em janeiro, mas deixou claro que um novo teste nuclear da Coréia do Norte não seria bem recebido.
As negociações foram planejadas para encontrar uma forma de levar a cabo o acordo firmado em 19 de setembro de 2005, no qual a Coréia do Norte se comprometeu a "abandonar todas as armas nucleares e os programas nucleares em operação". Em troca, os outros países ofereceram incentivos econômicos, políticos e de segurança.
Primeiro teste
A Coréia do Norte anunciou a realização do primeiro teste nuclear de sua história em 9 de outubro de 2006. A data coincidiu com a designação do ministro sul-coreano de Relaciones Exteriores, Ban Ki-moon, como novo secretário-geral da ONU, para mandato de cinco anos a partir de 2007.
Cinco dias depois, a ONU impôs sanções econômicas e comerciais a Pyongyang, exige que o país retorne às negociações, abandone seu programa nuclear e aceite as inspeções internacionais.
Já em 31 de outubro, o governo norte-coreano se disse disposto a retornar ao diálogo entre seis países, mas as negociações não avançaram.
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