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05/01/2007
-
22h57
da Folha Online
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta sexta-feira que seu governo vai elaborar seus planos de gestão sem consultar o FMI (Fundo Monetário Internacional) ou o Banco Mundial. Para Morales, esta é uma forma de "nacionalizar" o Poder Executivo boliviano.
"Todos os planos, programas e propostas são totalmente nacionais. Não virão programas propostos pelo Banco Mundial nem pelo FMI. Os programas são uma iniciativa das autoridades de nosso país, melhorados por técnicos, implementados e avaliados por bolivianos. É uma forma de nacionalizar o Poder Executivo", disse Morales.
O chefe de Estado fez as afirmações durante uma reunião oficial que reuniu deste esta quinta-feira na cidade de Cochabamba ministros, parlamentares, constituintes, dirigentes de seu partido (Movimento ao Socialismo, ou MAS) e líderes de sindicatos para avaliar o primeiro ano de governo e definir a estratégica política para 2007.
Para o presidente, os governos que o antecederam submeteram suas políticas públicas aos ditames externos, sem levar em consideração a opinião do povo boliviano.
Empregos e Departamentos
Morales tentou também sufocar as incisivas demandas de setores de seu partido e organizações sociais para destituir ministros de Estado considerados "incompetentes" e ocupar a maior quantidade possível de cargos públicos na administração.
Ele assegurou, no entanto, que o encontro não serviria para pedidos de postos de trabalho, e disse que todos delegaram a ele a decisão sobre a remoção de seus colaboradores diretos no momento conveniente.
A reunião também tratou da oposição boliviana. Morales considerou que é urgente a presença do Estado na região de Santa Cruz, epicentro de um movimento por autonomia que se opõe ao governo, em seu segundo ano na Presidência do país.
"Santa Cruz também é a Bolívia", disse, ao defender que dar ao Departamento uma maior presença do governo é a resposta adequada aos pedidos de trabalhadores e camponeses da região.
Morales anunciou ainda que serão nomeados em todos os Departamentos da Bolívia "um delegado de coordenação" que fará um elo com o Executivo.
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta sexta-feira que seu governo vai elaborar seus planos de gestão sem consultar o FMI (Fundo Monetário Internacional) ou o Banco Mundial. Para Morales, esta é uma forma de "nacionalizar" o Poder Executivo boliviano.
"Todos os planos, programas e propostas são totalmente nacionais. Não virão programas propostos pelo Banco Mundial nem pelo FMI. Os programas são uma iniciativa das autoridades de nosso país, melhorados por técnicos, implementados e avaliados por bolivianos. É uma forma de nacionalizar o Poder Executivo", disse Morales.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/images/mapa-bolivia.gif)
Para o presidente, os governos que o antecederam submeteram suas políticas públicas aos ditames externos, sem levar em consideração a opinião do povo boliviano.
Empregos e Departamentos
Morales tentou também sufocar as incisivas demandas de setores de seu partido e organizações sociais para destituir ministros de Estado considerados "incompetentes" e ocupar a maior quantidade possível de cargos públicos na administração.
Olivier Hoslet/Efe |
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que é independente do FMI |
A reunião também tratou da oposição boliviana. Morales considerou que é urgente a presença do Estado na região de Santa Cruz, epicentro de um movimento por autonomia que se opõe ao governo, em seu segundo ano na Presidência do país.
"Santa Cruz também é a Bolívia", disse, ao defender que dar ao Departamento uma maior presença do governo é a resposta adequada aos pedidos de trabalhadores e camponeses da região.
Morales anunciou ainda que serão nomeados em todos os Departamentos da Bolívia "um delegado de coordenação" que fará um elo com o Executivo.
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