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14/10/2000 - 10h05

Eleição legislativa na Sérvia deve ser em 24 de dezembro

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da France Presse
em Belgrado

Os primeiros sinais de distensão política surgiram em Belgrado com os acordos obtidos na madrugada deste sábado entre a Oposição Democrática da Sérvia (DOS) e os aliados do ex-presidente Slobodan Milosevic, depois de uma semana de tensões causadas pela formação de um governo de transição.

Representantes da DOS - da coalizão eleitoral de 18 partidos anti-Milosevic - e do Partido Socialista da Sérvia (SPS, de Milosevic) chegaram na madrugada deste sábado a um acordo sobre a formação deste governo e sobre a organização de eleições legistlativas antecipadas, previstas para 24 de dezembro, segundo a DOS.

"Chegamos a um acordo de princípio sobre as eleições e sobre a formação de um governo técnico para superar o período difícil que atravessa o país", declarou Zoran Djindjic, um dos principais líderes da DOS.

Também indicou que se chegou a um acordo sobre o controle de quatro
ministérios-chaves: Interior, Justiça, Economia e Informação. Segundo Djindjic, cada um desses quatros ministérios será dirigido formalmente por um membro das formações comprometidas nas negociações, mas todas as decisòes serão tomadas por um colégio no qual participarão, na direção de cada ministério, representantes de todos os partidos.

Para o posto de primeiro-ministro sérvio, no Governo de transição, deverá ser escolhido um membro do SPS, apesar do atual titular, Mirko Marjanovic, não ser confirmado no cargo.

"Aceitamos que o primeiro-ministro seja do SPS, mas deve ser uma personalidade moderada, alguém que não tenha atuado de maneira negativa
durante os últimos tempos", declarou Djindjic.

Zoran Adjelkovic, novo secretário do SPS, foi menos explícito que os
dirigentes da DOS, limitando-se a dizer que as entrevistas transcorreram numa "atmosfera construtiva e muito correta".

Estas entrevistas deverão prosseguir este sábado e resultar, segundo a DOS, na elaboração de um projeto de acordo que será garantido pelos presidentes da Sérvia, Milan Milutinovic, e da Iugoslávia, Vojislav Kostunica. Os socialistas aceitaram, segundo a DOS, a divisão dos ministérios-chaves.

A DOS, por sua parte, aceitou a manutenção dos socialistas em postos
importantes destes ministérios, assim como a liderança do Governo.

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