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07/01/2007
-
10h43
da Efe, em Paris
O juiz antiterrorista francês Jean-Louis Bruguière considera que o risco de grupos como Al Qaeda ou os salafistas cometerem atentados no país é "elevado", embora lembre que desde 1996 não ocorrem ataques em território nacional.
Em entrevista publicada neste domingo pelo jornal "Sud Ouest", Bruguière afirmou que a vontade de grupos terroristas de atingir a França "permanece a mesma".
Bruguière ressaltou que, após o conflito no Líbano do ano passado, dirigentes da Al Qaeda ameaçaram a França no mesmo nível que os ataques aos Estados Unidos, "e se sabe que alguns anúncios midiáticos são seguidos por uma ação".
Um fator de inquietação é a "aliança objetiva" entre a Al Qaeda e os argelinos do Grupo Salafista para a Pregação e o Combate (GSPC), segundo o juiz francês, para quem a França "não está protegida de um grande atentado, sobretudo em período eleitoral", referindo-se às eleições presidenciais e legislativas deste ano.
Um risco está no fato de que, segundo sua opinião, os grupos violentos estão cada vez mais disseminados e isso pode dar lugar a "iniciativas individuais".
No entanto, Bruguière assegura que o dispositivo antiterrorista francês é "bom e eficaz" e é visto com interesse por britânicos e americanos.
"A prova é de que não tivemos atentados na França desde 1996", quando uma bomba explodiu em um trem de subúrbio de Paris, matou quatro pessoas e deixou quase cem feridos.
Apesar das advertências, Bruguière se mostrou satisfeito com a cooperação internacional em matéria de luta contra o terror.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre atentados na Europa
Risco de atentados na França é "elevado", diz juiz antiterrorista
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O juiz antiterrorista francês Jean-Louis Bruguière considera que o risco de grupos como Al Qaeda ou os salafistas cometerem atentados no país é "elevado", embora lembre que desde 1996 não ocorrem ataques em território nacional.
Em entrevista publicada neste domingo pelo jornal "Sud Ouest", Bruguière afirmou que a vontade de grupos terroristas de atingir a França "permanece a mesma".
Bruguière ressaltou que, após o conflito no Líbano do ano passado, dirigentes da Al Qaeda ameaçaram a França no mesmo nível que os ataques aos Estados Unidos, "e se sabe que alguns anúncios midiáticos são seguidos por uma ação".
Um fator de inquietação é a "aliança objetiva" entre a Al Qaeda e os argelinos do Grupo Salafista para a Pregação e o Combate (GSPC), segundo o juiz francês, para quem a França "não está protegida de um grande atentado, sobretudo em período eleitoral", referindo-se às eleições presidenciais e legislativas deste ano.
Um risco está no fato de que, segundo sua opinião, os grupos violentos estão cada vez mais disseminados e isso pode dar lugar a "iniciativas individuais".
No entanto, Bruguière assegura que o dispositivo antiterrorista francês é "bom e eficaz" e é visto com interesse por britânicos e americanos.
"A prova é de que não tivemos atentados na França desde 1996", quando uma bomba explodiu em um trem de subúrbio de Paris, matou quatro pessoas e deixou quase cem feridos.
Apesar das advertências, Bruguière se mostrou satisfeito com a cooperação internacional em matéria de luta contra o terror.
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