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08/01/2007 - 09h57

Investigação judicial sobre morte de Diana começa no Reino Unido

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da Folha Online

A esperada investigação judicial sobre a morte da princesa Diana, ocorrida em 1997 em um acidente de carro em Paris, deve começar nesta segunda-feira com dois dias de audiências preliminares na Corte Real de Justiça, em Londres.

A baronesa Elizabeth Butler-Sloss, juíza aposentada e membro da Câmara dos Lordes, deve presidir as audiências. Ela decidirá se o caso será analisado por um júri, e se as mortes de Diana e de seu namorado, Dodi al Fayed, devem ser analisadas juntas ou separadamente.

O processo judicial --que foi adiado em 2004 logo após começar-- deve ocorrer no final deste ano, uma década depois da morte do casal.

01.jul.1997/AP
Reino Unido dá início a investigação judicial a respeito de morte de Diana
Reino Unido dá início a investigação judicial a respeito de morte de Diana
O processo não pode ter início antes que as investigações sejam concluídas.

Uma investigação francesa que durou dois anos e um inquérito da polícia metropolitana, que teve duração de três anos, além de ações legais iniciadas pelo pai de Dodi, o milionário britânico
Mohamed al Fayed, que é dono da loja de departamentos Harrods, atrasou o processo.

Al Fayed pressionou autoridades britânicas para que a audiência desta segunda-feira fosse pública, e ameaçou tomar medidas legais caso sua exigência não fosse cumprida.

As audiências preliminares estavam previstas para serem privadas, mas Butler-Sloss decidiu torná-las públicas, dizendo que "o interesse público sobre o caso é enorme".

Cerca de 70 cadeiras da platéia foram reservadas para a imprensa.

Investigação

No ano passado, uma investigação britânica que custou cerca de US$ 8 milhões descartou a possibilidade de que a princesa tenha sido vítima de uma conspiração.

O inquérito, chefiado por Lord Stevens, ex-chefe da Polícia Metropolitana, indicou que o motorista do carro em que estava o casal estava bêbado e dirigia em alta velocidade para despistar os paparazzi. A investigação confirmou em grande parte o que já havia sido constatado por investigadores franceses.

Diana, 36, e Al Fayed, 42, morreram ao lado do motorista Henri Paul quando o veículo Mercedes em que estavam capotou no túnel da Ponte d'Alma, em Paris, em 31 de agosto de 1997.

O único sobrevivente, o guarda costas Trevor Rees-Jones, ficou gravemente ferido.

Mohamed Al Fayed rejeitou a investigação liderada por Stevens, dizendo que se trata de um "acobertamento".

"Por nove anos, luto contra a monstruosidade da obstrução oficial. Eu não pararei em meu questionamento pela verdade", disse ele em um comunicado.

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