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11/01/2007 - 13h19

França detém multimilionário russo em ação contra prostituição

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da Efe, em Moscou

O multimilionário russo Mikhail Prokhorov, um dos proprietários do grupo industrial e financeiro Interros, foi detido no luxuoso centro de esqui alpino francês de Courchevel durante uma operação policial contra a prostituição, informou nesta quinta-feira a imprensa russa.

Vários conhecidos de Prokhorov disseram ao jornal "Vedomosti" que o magnata foi detido junto com outras pessoas na terça-feira, quando cerca de 40 agentes da polícia francesa fizeram uma batida em três hotéis de Courchevel.

Um porta-voz da Interros, um dos grupos industriais russos mais potentes que maneja ativos no valor de US$ 15 bilhões, confirmou a detenção do magnata russo, mas se negou a comentar o fato. "Atualmente, Prokhorov está de férias até a próxima segunda-feira. Quando retornar, ele mesmo fará seus comentários pessoais sobre o ocorrido", disse o porta-voz.

Um gerente da estação de esqui de Courchevel e o chefe da polícia local também confirmaram ao "Vedomosti" a detenção de um grupo de turistas russos, mas não informaram quantos foram nem seus nomes.

O jornal "Gazeta" afirma que durante a operação policial em Courchevel foram detidas mais de 20 pessoas, entre prostitutas e eventuais clientes.

Além de Prokhorov, 41, e diretor-geral da empresa Norilski Nikel, cujo pacote de controle pertence ao grupo Interros, entre os detidos também está Oleg Baibakov, 39, vice-presidente da mesma companhia, segundo o jornal.

Fortuna

A assessoria de imprensa da Norilski Nikel se negou a comentar o fato e se limitou a comunicar à "Gazeta" que "parte da direção da companhia está de férias até o próximo dia 15".

Com uma fortuna pessoal avaliada em US$ 7,6 bilhões, Prokhorov é o 10º cidadão mais rico da Rússia, segundo ranking publicado pela revista "Forbes".

O jornal digital "Gazeta.ru" suspeita que a detenção dos dois dirigentes pode ter vazado para a imprensa por obra de seus concorrentes e aponta o grupo Rusal, também especializado em metais não-ferrosos e que tem grandes participações nos jornais "Gazeta" e "Vedomosti".

Segundo o jornal "RBK Daily", a empresa Norilski Nikel atualmente tramita um crédito sindicado de US$ 300 milhões a um prazo de cinco anos.

Este ano, o lucro líquido da companhia --que produz pouco mais de 20% do níquel, 10% do cobalto e 3% do cobre mundial-- aumentou 26,65%, a US$ 2,35 bilhões.

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