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11/01/2007
-
18h47
da Folha Online
Forças lideradas pelos Estados Unidos detiveram nesta quinta-feira seis iranianos que estavam em um edifício governamental com uma bandeira do Irã, de acordo com oficiais iraquianos e testemunhas. A prisão eleva a tensão entre os EUA e o Irã, um dia depois de o presidente americano, George W. Bush, ter acusado o país persa de apoiar insurgentes e agir pela desestabilização do Iraque.
As prisões foram realizadas na cidade de Irbil, no norte do Iraque, e foi a segunda vez que oficiais iranianos são detidos pelos EUA em menos de um mês. O governo curdo regional condenou a ação expressou preocupação com as relações entre o Iraque e o Irã, em situação delicada com as tentativas americanas de isolar os iranianos.
Altos oficiais dos EUA reiteraram, após as prisões, a acusação de que o Irã ajuda a alimentar a violência no Iraque com armas e apoio financeiro.
"Está claro que os iranianos estão fornecendo armas" para os insurgentes, afirmou, de Washington, o general Peter Pace, líder da cúpula das Forças Armadas americanas.
Teerã
Em Teerã, o ministro das Relações Exteriores do Irã convocou os embaixadores do Iraque e da Suíça e exigiu uma uma explicação sobre o incidente. A Suíça representa os interesses americanos no Irã, onda não há uma embaixada dos EUA.
A operação foi realizada por uma equipe multinacional que entrou no prédio durante a madrugada, prendeu os iranianos e confiscou computadores e documentos, de acordo com as informações de dois oficiais curdos regionais. Irbil fica na região controlada pelos curdos, a cerca de 350 km de Bagdá.
Oficiais iraquianos e iranianos afirmaram inicialmente que o escritório alvo da operação em Irbil era uma missão diplomática, mas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Ali Hosseini, mudou a descrição para um "escritório de relações".
"O escritório estava esperando permissão das autoridades iraquianas para atuar como um consulado", disse Hosseini, de acordo com a TV estatal iraniana. No entanto, ele não descreveu os iranianos presos como diplomatas. "O escritório foi estabelecido em coordenação e com a aprovação dos iraquianos. Estava atuando em questões consulares."
Pentágono
No Pentágono, um alto oficial do Exército americano afirmou que o prédio não era um consulado e não tinha nenhum status diplomático. Os seis iranianos estão sendo interrogados, segundo o embaixador dos EUA no Iraque, Zalmay Khalilzad.
O governo regional curdo, além de condenar a prisão dos iranianos e exigir sua libertação imediata, disse que não foi informado antecipadamente sobre a operação.
No último mês, tropas dos EUA prenderam ao menos dois outros iranianos, além de dois outros que foram libertados por possuírem imunidade diplomática. Alguns dos presos estavam no Iraque atendendo a um convite do próprio presidente do país, Jalal Talabani, segundo informou seu porta-voz.
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Forças lideradas pelos Estados Unidos detiveram nesta quinta-feira seis iranianos que estavam em um edifício governamental com uma bandeira do Irã, de acordo com oficiais iraquianos e testemunhas. A prisão eleva a tensão entre os EUA e o Irã, um dia depois de o presidente americano, George W. Bush, ter acusado o país persa de apoiar insurgentes e agir pela desestabilização do Iraque.
As prisões foram realizadas na cidade de Irbil, no norte do Iraque, e foi a segunda vez que oficiais iranianos são detidos pelos EUA em menos de um mês. O governo curdo regional condenou a ação expressou preocupação com as relações entre o Iraque e o Irã, em situação delicada com as tentativas americanas de isolar os iranianos.
Altos oficiais dos EUA reiteraram, após as prisões, a acusação de que o Irã ajuda a alimentar a violência no Iraque com armas e apoio financeiro.
"Está claro que os iranianos estão fornecendo armas" para os insurgentes, afirmou, de Washington, o general Peter Pace, líder da cúpula das Forças Armadas americanas.
Teerã
Em Teerã, o ministro das Relações Exteriores do Irã convocou os embaixadores do Iraque e da Suíça e exigiu uma uma explicação sobre o incidente. A Suíça representa os interesses americanos no Irã, onda não há uma embaixada dos EUA.
A operação foi realizada por uma equipe multinacional que entrou no prédio durante a madrugada, prendeu os iranianos e confiscou computadores e documentos, de acordo com as informações de dois oficiais curdos regionais. Irbil fica na região controlada pelos curdos, a cerca de 350 km de Bagdá.
Oficiais iraquianos e iranianos afirmaram inicialmente que o escritório alvo da operação em Irbil era uma missão diplomática, mas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Ali Hosseini, mudou a descrição para um "escritório de relações".
"O escritório estava esperando permissão das autoridades iraquianas para atuar como um consulado", disse Hosseini, de acordo com a TV estatal iraniana. No entanto, ele não descreveu os iranianos presos como diplomatas. "O escritório foi estabelecido em coordenação e com a aprovação dos iraquianos. Estava atuando em questões consulares."
Pentágono
No Pentágono, um alto oficial do Exército americano afirmou que o prédio não era um consulado e não tinha nenhum status diplomático. Os seis iranianos estão sendo interrogados, segundo o embaixador dos EUA no Iraque, Zalmay Khalilzad.
O governo regional curdo, além de condenar a prisão dos iranianos e exigir sua libertação imediata, disse que não foi informado antecipadamente sobre a operação.
No último mês, tropas dos EUA prenderam ao menos dois outros iranianos, além de dois outros que foram libertados por possuírem imunidade diplomática. Alguns dos presos estavam no Iraque atendendo a um convite do próprio presidente do país, Jalal Talabani, segundo informou seu porta-voz.
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