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11/01/2007 - 20h09

Leia a íntegra do discurso do presidente Bush

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da Folha de S.Paulo

Leia a seguir a transcrição integral do discurso sobre o Iraque feito na noite da última quarta-feira pelo presidente dos EUA, George W. Bush.

"Boa noite. Hoje, no Iraque, as forças armadas dos Estados Unidos estão envolvidas em uma luta que determinará o destino da guerra mundial contra o terrorismo e nossa segurança interna. A nova estratégia que delinearei esta noite mudará o curso que os Estados Unidos estão seguindo no Iraque, e nos ajudará a obter sucesso na luta contra o terrorismo.

Quando me dirigi a vocês pouco mais de um ano atrás, cerca de 12 milhões de iraquianos haviam acabado de votar, expressando seu desejo de um país unificado e democrático. As eleições de 2005 foram uma realização deslumbrante. Acreditávamos que elas resultariam na união dos iraquianos e que, à medida que avançássemos em nosso treinamento das forças de segurança iraquianas, poderíamos realizar nossa missão com um efetivo menor de soldados norte-americanos.

Mas em 2006 o oposto aconteceu. A violência no Iraque em especial em Bagdá demoliu os avanços políticos conquistados pelos iraquianos. Terroristas da Al Qaeda e insurgentes sunitas reconheceram o perigo mortal que as eleições iraquianas representavam para sua causa, e responderam com atos ultrajantes de assassinato dirigidos contra iraquianos inocentes. Explodiram um dos mais sagrados templos do islamismo xiita, a Mesquita Dourada de Samarra, em um esforço calculado para gerar retaliações de parte da população xiita iraquiana. A estratégia deu resultado. Elementos xiitas radicais, alguns dos quais apoiados pelo Irã, formaram esquadrões da morte. E o resultado foi um círculo vicioso de violência sectária que continua ainda hoje.

A situação no Iraque é inaceitável para o povo norte-americano, e para mim. Nossos soldados estacionados no país combateram bravamente. Fizeram tudo que lhes foi solicitado. A responsabilidade por quaisquer erros que tenham sido cometidos cabe a mim.

É evidente que precisamos mudar nossa estratégia no Iraque. Assim, minha equipe de segurança nacional, os comandantes das forças armadas e os diplomatas conduziram uma revisão abrangente. Consultamos membros do Congresso, de ambos os partidos, nossos aliados no exterior e renomados especialistas fora do governo. Beneficiamo-nos das ponderadas recomendações do Grupo de Estudo sobre o Iraque, um painel bipartidário comandado pelo ex-secretário de Estado James Baker e pelo ex-deputado federal Lee Hamilton. Em nossas discussões, todos concordamos em que não existe fórmula mágica para o sucesso no Iraque. E uma mensagem foi repetida de maneira alta e clara: fracassar no Iraque seria um desastre para os Estados Unidos.

As conseqüências de um fracasso são evidentes. Os extremistas islâmicos radicais ganhariam força e conquistariam novos adeptos. Estariam em melhor posição para derrubar governos moderados, criar caos na região e usar as receitas petroleiras para financiar suas ambições. O Irã se tornaria ainda mais audacioso em sua busca de armas nucleares. Nossos inimigos disporiam de um refúgio seguro do qual planejar e lançar ataques contra o povo norte-americano. Em 11 de setembro de 2001, vimos o que um refúgio para extremistas do outro lado do mundo pode causar nas ruas de nossas cidades. Pela segurança do nosso povo, é necessário que os Estados Unidos obtenham sucesso no Iraque.

A mais urgente prioridade para que isso aconteça é a segurança no Iraque, especialmente em Bagdá. Oitenta por cento dos casos de violência sectária no país acontecem em raio de 50 quilômetros da capital. A violência está dividindo Bagdá em encraves sectários e abalando a confiança dos iraquianos. Apenas os iraquianos podem pôr fim à violência sectária e garantir a segurança de seu povo. E o governo do país apresentou um plano agressivo para atingir essa meta.

Nossos passados esforços para garantir a segurança de Bagdá fracassaram por duas razões principais: não havia soldados norte-americanos e iraquianos em número suficiente para garantir que os bairros estivessem limpos de terroristas e insurgentes. E havia restrições demais ao uso das tropas de que dispúnhamos. Nossos comandantes militares revisaram o novo plano iraquiano para garantir que ele corrigisse esses erros. Fui informado de que o faz. E também fui informado de que o novo plano tem chance de sucesso.

Agora, permitam-me explicar os principais elementos desse novo esforço. O governo iraquiano indicará um comandante militar, e dois comandantes assistentes, para a capital, e deslocará brigadas do exército e da polícia nacional iraquianos para os nove distritos da cidade. Quando essas forças estiverem completamente posicionadas, haverá um total de 18 brigadas do exército e da polícia iraquianos comprometidas com esse esforço, reforçadas por unidades da polícia local. Essas forças iraquianas operarão com base nas delegacias de polícia locais conduzindo patrulhas e estabelecendo postos de controle, além de conduzirem visitas de casa em casa para conquistar a confiança dos moradores da cidade.

Trata-se de um forte compromisso. Mas, para que ele obtenha sucesso, nossos comandantes informam que os iraquianos precisam de nossa ajuda. Assim, os Estados Unidos mudarão sua estratégia, para ajudar os iraquianos a levarem adiante sua campanha de repressão à violência sectária e pela segurança dos moradores de Bagdá. Isso exigirá uma presença maior de soldados norte-americanos. Por isso, ordenei o envio de mais de 20 mil soldados adicionais dos Estados Unidos para o Iraque. A vasta maioria dessas tropas, cinco brigadas, será estacionada em Bagdá. Os soldados trabalharão em contato com, e incorporados a, unidades iraquianas. Nossas tropas terão uma missão bem definida: ajudar os iraquianos a limpar e garantir a segurança de bairros, para ajudá-los a proteger a população local e a garantir que as forças iraquianas que ficarem na região posteriormente sejam capazes de prover a segurança de que Bagdá precisa.

Muitos dos espectadores podem estar perguntando por que o novo esforço obterá sucesso quando operações anteriores para limpar Bagdá não o fizeram. Bem, eis as diferenças: nas operações anteriores, unidades iraquianas e norte-americanas removeram os terroristas e insurgentes de muitos bairros, mas, quando nossas forças se deslocavam para cuidar de outros alvos, os assassinos retornavam. Dessa vez, teremos um nível de força suficiente para manter a presença de tropas nas áreas que forem limpas. Nas operações anteriores, interferências políticas e sectárias impediram que as forças iraquianas e norte-americanas entrassem em bairros que abrigam os responsáveis por alimentar a violência. Dessa vez, as tropas dos dois países terão luz verde para operar nessas áreas, e o primeiro-ministro Maliki prometeu que não tolerará interferência política ou sectária.

Deixei claro ao primeiro-ministro e aos demais líderes iraquianos que o compromisso norte-americano não é ilimitado. Se o governo do Iraque não cumprir suas promessas, perderá o apoio do povo norte-americano e perderá também o apoio dos iraquianos. Agora é hora de agir. O primeiro-ministro compreende o fato. Eis o que ele disse ao seu povo esta semana: "O plano de segurança para Bagdá não oferecerá refúgio seguro aos renegados, não importa qual seja sua afiliação sectária ou política".

A nova estratégia não resultará em fim imediato dos atentados suicidas, dos assassinatos ou dos ataques com explosivos detonados a distância. Nossos inimigos no Iraque se esforçarão ao máximo para garantir que as telas de nossos televisores estejam repletas de imagens de morte e sofrimento. Mas, com o tempo, podemos esperar que as tropas iraquianas os expulsem de suas áreas, e com isso o número de atos escancarados de terrorismo se reduza, gerando maior confiança e cooperação entre os moradores de Bagdá. Quando isso acontecer, a vida cotidiana vai melhorar, os iraquianos ganharão confiança em seus líderes e o governo terá o tempo necessário para realizar progressos em outras áreas críticas. A maior parte dos sunitas e xiitas do Iraque desejam viver juntos e em paz, e reduzir a violência em Bagdá ajudará a tornar possível uma reconciliação.

Uma estratégia bem sucedida para o Iraque tem de ir além das operações militares. Os iraquianos comuns precisam ver que as operações militares surgem acompanhadas por melhora visível em seus bairros e comunidades. Por isso, os Estados Unidos exigirão que o governo iraquiano cumpra o que prometeu.

Para estabelecer sua autoridade, o governo do Iraque planeja assumir a responsabilidade pela segurança em todas as províncias do país até novembro. Para dar a cada cidadão iraquiano um interesse no sucesso econômico do país, o Iraque aprovará um projeto de lei sob o qual parte das receitas auferidas com o petróleo será distribuída à população. Para demonstrar seu compromisso para com uma vida melhor, o governo iraquiano investirá US$ 10 bilhões de seu dinheiro na reconstrução e em projetos de infra-estrutura que gerarão empregos. Para ampliar o poder das lideranças locais, os iraquianos planejam realizar eleições provinciais ainda este ano. E para permitir que mais iraquianos participem da vida política nacional, o governo reformulará as leis de restrição aos antigos membros do partido Baath, e estabelecerá um processo justo para o debate de emendas à constituição iraquiana.

Os Estados Unidos mudarão sua abordagem quanto à assistência ao governo iraquiano, enquanto este trabalha para cumprir as novas metas. Seguindo as recomendações do Grupo de Estudo sobre o Iraque, nós ampliaremos a presença de assessores militares norte-americanos em unidades do exército do Iraque, e encarregaremos uma brigada da coalizão de cooperar diretamente com cada uma das divisões do exército iraquiano. Ajudaremos os iraquianos a criar um exército melhor e mais bem equipado, e aceleraremos o treinamento das forças iraquianas, o que continua a ser a missão essencial das tropas norte-americanas estacionadas no país. Propiciaremos aos nossos comandantes e funcionários civis maior flexibilidade no desembolso de verbas para assistência econômica. Duplicaremos o número de equipes de assistência à reconstrução nas províncias. Essas equipes unirão especialistas civis e militares para ajudar as comunidades locais iraquianas a criar reconciliação, reforçar os moderados e acelerar a transição do Iraque para a autonomia completa. E a secretária [de Estado Condoleezza] Rice indicará um coordenador de reconstrução, em Bagdá, para garantir melhores resultados quanto à assistência econômica que está sendo fornecida ao Iraque.

Enquanto implementamos essas mudanças, continuaremos a perseguir os combatentes da Al Qaeda e estrangeiros. A Al Qaeda continua ativa no Iraque. Sua base é a província de Anbar, a área mais violenta do país, excetuada a capital. Um documento capturado da Al Qaeda expõe o plano terrorista para infiltrar e tomar o controle da província. Isso permitiria que a Al Qaeda ficasse mais próxima de sua meta de derrubar a democracia iraquiana, criando um império islâmico radical e lançando novos ataques contra os Estados Unidos, em seu território e no exterior.

Nossas forças militares em Anbar estão matando e capturando líderes da Al Qaeda, e protegendo a população local. Recentemente, líderes tribais locais começaram a mostrar disposição de enfrentar a Al Qaeda, e como resultado nossos comandantes acreditam que exista uma oportunidade de impor sério revés aos terroristas. Por isso, dei ordens para que as forças norte-americanas na província de Anbar sejam ampliadas em mais de quatro mil soldados. As novas tropas trabalharão com forças iraquianas e tribais para aumentar a pressão sobre os terroristas. Os homens e mulheres das forças armadas norte-americanas ocuparam o refúgio da Al Qaeda no Afeganistão, e não permitirão que a organização estabeleça um novo baluarte no Iraque.

O sucesso no Iraque também requer a defesa de sua integridade territorial e a estabilização da região, diante do desafio oferecido pelos extremistas. Isso começa por meio de ações com respeito ao Irã e à Síria. Os dois regimes vêm permitindo que terroristas e insurgentes usem seu território para entrar e sair do Iraque. O Irã vem fornecendo apoio concreto a ataques contra tropas norte-americanas. Nós deteremos os ataques contra nossas forças. Nós interromperemos o influxo de apoio vindo do Irã e da Síria. E nós localizaremos e destruiremos as redes que oferecem treinamento e armas avançadas aos nossos inimigos no Iraque.

Também estamos tomando outras medidas para reforçar a segurança do Iraque e proteger os interesses norte-americanos no Oriente Médio. Recentemente ordenei o posicionamento de uma força-tarefa de porta-aviões adicional na região. Nós expandiremos a troca de informações com os aliados e usaremos sistemas de defesa aérea Patriot para garantir a tranqüilidade de nossos amigos na região. Trabalharemos com os governos da Turquia e Iraque e os ajudaremos a resolver problemas de fronteira. E trabalhadores com outros países para impedir que o Irã obtenha armas nucleares e domine a região.

Empregaremos plenamente os recursos diplomáticos norte-americanos para angariar apoio ao Iraque entre os países do Oriente Médio. Países como Arábia Saudita, Egito, Jordânia e as nações do Golfo Pérsico precisam compreender que uma derrota norte-americana no Iraque criaria um novo santuário para extremistas e uma ameaça estratégica a sua sobrevivência. Esses países têm interesse em um Iraque estável e pacífico, e precisam reforçar seu apoio ao governo de unidade iraquiano. Nós endossamos o pedido do governo iraquiano pela conclusão de um acordo internacional que propicie mais assistência econômica em troca de uma maior reforma na economia. E na sexta-feira secretária Rice viajará à região para procurar apoio ao Iraque, e manterá os urgentes esforços diplomáticos necessários a levar a paz ao Oriente Médio.

O desafio que precisa ser enfrentado no Oriente Médio como um todo é mais que um conflito militar. Trata-se da luta ideológica decisiva de nossa era. De um lado temos aqueles que acreditam em liberdade e moderação. Do outro, extremistas que matam inocentes e declararam sua intenção de destruir nosso modo de vida. Em longo prazo, a forma mais realista de proteger o povo norte-americano é oferecer uma alternativa funcional à odiosa ideologia inimiga promovendo a liberdade em toda a problemática região. Interessa aos Estados Unidos apoiar os bravos soldados que estão arriscando suas vidas para obter a liberdade, e ajudá-los em seus esforços para criar sociedades justas e cheias de esperança em todo o Oriente Médio.

Do Afeganistão ao Líbano e aos territórios palestinos, milhões de pessoas comuns estão cansadas de violência, e desejam um futuro de paz e oportunidades para seus filhos. E elas estão observando o Iraque. Querem saber se os Estados Unidos se retirarão e concederão o futuro do país aos extremistas ou se ficaremos ao lado dos iraquianos que optaram pela liberdade.

As mudanças que delineei hoje têm por objetivo garantir a sobrevivência de uma democracia jovem que está lutando pela vida em uma parte do mundo que tem enorme importância para a segurança norte-americana. Permitam-me ser claro: os terroristas e insurgentes do Iraque não têm consciência, e farão do ano que se inicia um período de sangue e violência. Mesmo que nossa nova estratégia funcione exatamente de acordo com o plano, atos mortíferos de violência continuarão a acontecer, e devemos antecipar mais baixas iraquianas e norte-americanas. A questão é determinar se nossa estratégia pode nos conduzir ao sucesso. E acredito que pode.

A vitória não se assemelhará às obtidas por nossos pais e avós. Não haverá cerimônia de rendição no convés de um couraçado. Mas a vitória no Iraque trará algo de novo ao mundo árabe: uma democracia funcional que policia seu território, preserva a lei, respeita as liberdades humanas fundamentais e responde ao seu povo. Um Iraque democrático será menos que perfeito. Mas será um país que luta contra os terroristas, em lugar de abrigá-los, e ajudará a criar um futuro de paz e segurança para nossos filhos e netos.

Essa nova abordagem surge depois de consultas com o Congresso sobre os diferentes rumos que poderíamos tomar no Iraque. Muitos se preocupam com a possibilidade de que os iraquianos estejam começando a depender demais dos Estados Unidos, e acreditam que nossa política deveria, portanto, se concentrar em proteger as fronteiras do país e combater a Al Qaeda. A solução que eles propõem seria reduzir os esforços norte-americanos em Bagdá ou anunciar uma retirada escalonada de nossas forças de combate. Consideramos essas propostas cuidadosamente, e concluímos que recuar agora causaria o colapso do governo do Iraque, dilaceraria o país e resultaria em morticínio maciço, em escala inimaginável. Um cenário como esse resultaria em forçar nossos soldados a ficar ainda mais tempo no Iraque, enfrentando inimigo ainda mais letal. Se ampliarmos nosso apoio nesse momento crucial, e ajudarmos os iraquianos a interromper o atual ciclo de violência, poderemos acelerar o dia em que nossas tropas voltarão para casa.

No futuro próximo, minha equipe de segurança nacional vai informar o Congresso plenamente sobre nossa nova estratégia. Se os congressistas têm melhoras a oferecer, nós as adotaremos. Caso as circunstâncias mudem, nos ajustaremos. Pessoas honradas têm opiniões diferentes e expressarão suas criticas. É justo que nossas idéias sejam esquadrinhadas. E todos os envolvidos têm a responsabilidade de explicar como o caminho que propuseram pode resultar em sucesso.

Agindo com base nos bons conselhos do senador Joe Lieberman e outros membros do Congresso, formaremos um novo grupo de trabalho bipartidário que nos ajudará a cruzar as linhas políticas para vencer a guerra contra o terrorismo. Esse grupo se reunirá regularmente comigo e com meu governo. Podemos começar a trabalhar juntos para ampliar as dimensões das forças ativas do exército e dos fuzileiros navais, de modo que os Estados Unidos disponham das forças armadas de que precisam para o século 21. Precisamos também examinar maneiras de mobilizar civis norte-americanos talentosos para serviço externo onde eles podem ajudar a construir instituições democráticas em comunidades e nações que estão se recuperando de guerras e tiranias.

Nesse momento de perigo, os Estados Unidos são um país abençoado porque contam com homem e mulheres extraordinariamente altruístas que se dispõem a nos defender. Esses jovens norte-americanos compreendem que nossa causa no Iraque é nobre e necessária, e que o promover a liberdade é a missão de nossa era. Eles servem longe de suas famílias, que fazem o sacrifício silencioso de datas de festas solitárias e cadeiras vazias à mesa de jantar. Eles vêem seus camaradas em armas perder a vida para garantir nossa liberdade. Lamentamos a perda de todos os norte-americanos mortos, e lhes devemos a construção de um futuro digno de seu sacrifício.

Meus concidadãos: o ano que se inicia exigirá mais paciência, sacrifício e força de vontade. Talvez seja tentador pensar que os Estados Unidos poderiam deixar de lado o fardo da liberdade. Mas os momentos de desafio revelam o caráter de um país. E, ao longo de nossa história, os norte-americanos sempre negaram os pessimistas e confirmaram a nossa fé na liberdade. Agora, os Estados Unidos estão envolvidos em uma nova luta que determinará o curso para um novo século. Nós podemos vencer, e vamos vencer.

Seguimos confiando no Criador da Liberdade, que nos orientará nessas horas de provação. Obrigado e boa noite."

Tradução de PAULO MIGLIACCI
 

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