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16/01/2007 - 09h25

Fidel passou por três cirurgias e seu estado é grave, diz jornal

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da Folha Online

O ditador cubano Fidel Castro, 80, passou por três cirurgias mal-sucedidas para corrigir complicações intestinais e seu estado de saúde é muito grave, segundo informações publicadas nesta terça-feira no jornal espanhol "El Pais".

O jornal cita fontes do hospital Gregorio Maranon, em Madri. Segundo o "El Pais", Fidel sofre de uma "grave infecção intestinal, passou por ao menos três cirurgias mal-sucedidas e enfrenta diversas complicações" em seu estado de saúde.

No final de dezembro, o médico espanhol José Luis García Sabrido, que viajou a Cuba para examinar Fidel, disse que o ditador não possuía "nenhuma doença maligna" e desmentiu que ele sofresse de um câncer.

Jose Goitia/AP
Líder cubano Fidel Castro, cujo estado de saúde é "grave" após 3 cirurgias sem sucesso
Líder cubano Fidel Castro, cujo estado de saúde é "grave" após 3 cirurgias sem sucesso
Sabrido, que é cirurgião-chefe do hospital em Madri, não foi encontrado para comentar as informações. Um diplomata cubano em Madri negou a veracidade da reportagem.

O governo cubano divulgou poucas informações sobre a condição de Fidel desde que ele se afastou temporariamente do poder em julho, deixando seu irmão, o ministro da Defesa Raúl Castro, em seu lugar enquanto se recuperava de uma cirurgia intestinal de emergência.

No final do ano passado, Fidel divulgou um comunicado dizendo que sua recuperação estava "longe de ser uma batalha perdida".

Autoridades cubanas visitaram os EUA no mês passado, dizendo que Fidel não tem câncer e deve retornar em breve à vida pública. Não ficou claro se ele voltaria à chefia de governo.

Cirurgias

O governo americano especulou que Fidel poderia sofrer de um câncer-- informação negada por Sabrido. Especialistas levantam a hipótese de que o ditador sofra de diverticulite, doenças que pode causar sangramento intestinal, principalmente em pessoas acima de 60 anos.

Em alguns casos, é necessário realizar um procedimento de emergência.

A tese foi defendida pelo "El Pais". Segundo o jornal, Fidel não se recuperou bem de uma primeira cirurgia, na qual foi extraída parte de seu intestino, e desenvolveu peritonite.

Uma segunda cirurgia foi realizada para drenar a área infectada, e também não teve sucesso.

De acordo com o jornal, Fidel passou a sofrer de inflamação no duto biliar, doença cuja mortalidade é de 80%.

Um duto artificial fabricado na Coréia do Sul foi implantado em Fidel, e mais tarde substituído por um segundo duto fabricado na Espanha, segundo o "El Pais".

Com agências internacionais

Especial
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