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16/01/2007
-
20h41
da Folha Online
O comandante das Forças Armadas de Israel, general Dan Halutz, renunciou a seu cargo nas primeiras horas desta quarta-feira (ainda noite de terça-feira em Brasília), informou o Ministério da Defesa israelense.
Halutz enfrenta duras críticas em Israel desde o fracasso da guerra contra o grupo extremista islâmico Hizbollah no Líbano em meados de 2006.
Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah estiveram em conflito armado do dia 12 de julho até o dia 14 de agosto, quando foi estabelecido um cessar-fogo. O estopim do conflito foi o seqüestro de dois soldados israelenses pelo Hizbollah --a ação deixou ainda oito soldados israelenses e dois membros do Hizbollah mortos.
Durante 34 dias, Israel lançou ataques ao Líbano por terra, ar e mar. O Hizbollah também lançou foguetes (cerca de 4.000) contra o território israelense.
O saldo dos ataques é de mais de 1.200 mortos [a maioria civis libaneses] e cidades libanesas inteiras destruídas, sem água, luz e telefone. Algumas cidades israelenses tiveram prédios danificados.
Responsabilidade
O gabinete do porta-voz do Exército afirmou que Halutz enviou sua carta de renúncia para o premiê, Ehud Olmert, e para o ministro da Defesa, Amir Peretz.
A rádio do Exército informou que Halutz disse na carta de renúncia que assumia a responsabilidade pelo resultado da guerra.
"Para mim, o conceito de responsabilidade é tudo", escreveu Halutz, de acordo com a rádio.
Em seu anúncio formal sobre a renúncia, o gabinete do porta-voz militar disse que o general decidiu renunciar agora devido a conclusão de dúzias de investigações militares sobre vários aspectos da guerra contra o Hizbollah.
Nenhuma das investigações concluiu que ele deveria ser afastado ou substituído.
Segundo o porta-voz, tanto Olmert quanto Peretz têm de aceitar a renúncia antes que ela seja efetivada.
Com agências internacionais
Especial
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Chefe militar israelense renuncia em meio a críticas
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O comandante das Forças Armadas de Israel, general Dan Halutz, renunciou a seu cargo nas primeiras horas desta quarta-feira (ainda noite de terça-feira em Brasília), informou o Ministério da Defesa israelense.
Halutz enfrenta duras críticas em Israel desde o fracasso da guerra contra o grupo extremista islâmico Hizbollah no Líbano em meados de 2006.
Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah estiveram em conflito armado do dia 12 de julho até o dia 14 de agosto, quando foi estabelecido um cessar-fogo. O estopim do conflito foi o seqüestro de dois soldados israelenses pelo Hizbollah --a ação deixou ainda oito soldados israelenses e dois membros do Hizbollah mortos.
Durante 34 dias, Israel lançou ataques ao Líbano por terra, ar e mar. O Hizbollah também lançou foguetes (cerca de 4.000) contra o território israelense.
O saldo dos ataques é de mais de 1.200 mortos [a maioria civis libaneses] e cidades libanesas inteiras destruídas, sem água, luz e telefone. Algumas cidades israelenses tiveram prédios danificados.
Responsabilidade
O gabinete do porta-voz do Exército afirmou que Halutz enviou sua carta de renúncia para o premiê, Ehud Olmert, e para o ministro da Defesa, Amir Peretz.
A rádio do Exército informou que Halutz disse na carta de renúncia que assumia a responsabilidade pelo resultado da guerra.
"Para mim, o conceito de responsabilidade é tudo", escreveu Halutz, de acordo com a rádio.
Em seu anúncio formal sobre a renúncia, o gabinete do porta-voz militar disse que o general decidiu renunciar agora devido a conclusão de dúzias de investigações militares sobre vários aspectos da guerra contra o Hizbollah.
Nenhuma das investigações concluiu que ele deveria ser afastado ou substituído.
Segundo o porta-voz, tanto Olmert quanto Peretz têm de aceitar a renúncia antes que ela seja efetivada.
Com agências internacionais
Especial
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