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22/01/2007
-
22h16
da Folha Online
Após dias de silêncio, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, indicaram nesta segunda-feira o general da reserva Gabi Ashkenazi, 53, para o posto de chefe das Forças Armadas do país.
O posto estava vago desde a renúncia de Dan Halutz na última semana. Halutz perdeu popularidade após as operações de guerra no Líbano contra o grupo extremista islâmico Hizbollah. A indicação de Ashkenazi foi divulgada esta noite pela rádio pública israelense, que, no entanto, esclareceu que a designação ainda precisaria da aprovação do Conselho de Ministros.
Segundo fontes governamentais, o Conselho de Ministros dará sinal verde à nomeação do novo líder das Forças Armadas no próximo domingo.
Ashkenazi, até então diretor-geral do Ministério da Defesa, desempenhou no passado os cargos de subchefe do Estado-Maior, e foi responsável pelo Comando Norte do Exército israelense.
Ashkenazi se reuniu na noite de hoje com Peretz em seu escritório, conhecendo as razões de sua designação. Antes de escolher seu nome, o ministro da Defesa descartou os outros dois candidatos à chefia das Forças Armadas: o general Moshé Kaplisnky, que renunciou voluntariamente ao cargo, e Beny Gantz, chefe de Operações do Exército israelense.
O provável novo chefe do Estado-Maior saiu do Exército há dois anos (com a categoria de general), logo após a nomeação de Halutz para chefe das Forças Armadas pelo então primeiro-ministro, Ariel Sharon.
Impopulares
Ehud Olmert e Amir Peretz, também alvos de críticas por sua atuação na guerra do Líbano, demonstraram que querem permanecer em seus cargos, apesar dos apelos por suas demissões após a renúncia de Halutz.
Os três principais jornais de Israel chamam Olmert e Peretz de "inúteis", destacando que o general Halutz, que renunciou na terça-feira passada (16), não pode ser o único a pagar pelos erros cometidos na guerra.
A opinião pública também exige uma prestação de contas das autoridades políticas.
Segundo uma pesquisa da rádio pública, 70,9% dos israelenses desejam a saída de Peretz e 50,2% consideram que Olmert deveria deixar o poder. Além disso, 58% dos entrevistados são favoráveis à convocação de eleições antecipadas, com 37% contrários. A última eleição legislativa no país aconteceu em março de 2006.
O general Halutz é maior autoridade a ter deixado seu cargo depois do fracasso da guerra de Israel contra o Líbano, de 12 de julho a 14 de agosto. Durante a guerra, o Exército israelense foi incapaz de impedir os disparos de foguetes do Hizbollah contra o norte de Israel.
Com Efe
Especial
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Israel indica Gabi Ashkenazi para chefia das Forças Armadas
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Após dias de silêncio, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, indicaram nesta segunda-feira o general da reserva Gabi Ashkenazi, 53, para o posto de chefe das Forças Armadas do país.
O posto estava vago desde a renúncia de Dan Halutz na última semana. Halutz perdeu popularidade após as operações de guerra no Líbano contra o grupo extremista islâmico Hizbollah. A indicação de Ashkenazi foi divulgada esta noite pela rádio pública israelense, que, no entanto, esclareceu que a designação ainda precisaria da aprovação do Conselho de Ministros.
Alex Kolomoisky/AP |
Gabi Ashkenazi deixa encontro com premiê e ministro da Defesa de Israel após indicação |
Ashkenazi, até então diretor-geral do Ministério da Defesa, desempenhou no passado os cargos de subchefe do Estado-Maior, e foi responsável pelo Comando Norte do Exército israelense.
Ashkenazi se reuniu na noite de hoje com Peretz em seu escritório, conhecendo as razões de sua designação. Antes de escolher seu nome, o ministro da Defesa descartou os outros dois candidatos à chefia das Forças Armadas: o general Moshé Kaplisnky, que renunciou voluntariamente ao cargo, e Beny Gantz, chefe de Operações do Exército israelense.
O provável novo chefe do Estado-Maior saiu do Exército há dois anos (com a categoria de general), logo após a nomeação de Halutz para chefe das Forças Armadas pelo então primeiro-ministro, Ariel Sharon.
Impopulares
Ehud Olmert e Amir Peretz, também alvos de críticas por sua atuação na guerra do Líbano, demonstraram que querem permanecer em seus cargos, apesar dos apelos por suas demissões após a renúncia de Halutz.
Os três principais jornais de Israel chamam Olmert e Peretz de "inúteis", destacando que o general Halutz, que renunciou na terça-feira passada (16), não pode ser o único a pagar pelos erros cometidos na guerra.
A opinião pública também exige uma prestação de contas das autoridades políticas.
Segundo uma pesquisa da rádio pública, 70,9% dos israelenses desejam a saída de Peretz e 50,2% consideram que Olmert deveria deixar o poder. Além disso, 58% dos entrevistados são favoráveis à convocação de eleições antecipadas, com 37% contrários. A última eleição legislativa no país aconteceu em março de 2006.
O general Halutz é maior autoridade a ter deixado seu cargo depois do fracasso da guerra de Israel contra o Líbano, de 12 de julho a 14 de agosto. Durante a guerra, o Exército israelense foi incapaz de impedir os disparos de foguetes do Hizbollah contra o norte de Israel.
Com Efe
Especial
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