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25/01/2007 - 08h35

Iraque adia revisão da sentença de colaborador de Saddam

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da Efe, em Bagdá

O Tribunal Penal Supremo do Iraque adiou até 12 de fevereiro a revisão da pena de Taha Yassin Ramadan, o colaborador de Saddam Hussein condenado à prisão perpétua e que poderia agora ser condenado à morte, informaram fontes judiciais.

O tribunal se pronunciaria nesta quinta-feira sobre a possível ampliação da pena --pedida pelo Tribunal de Cassação--, mas adiou a audiência devido à ausência dos advogados da defesa.

Ramadan foi condenado em 5 de novembro à prisão perpétua, mas o Tribunal de Cassação considerou que, assim como Saddam, Barzan Ibrahim al Tikriti e Awad Bandar, os principais acusados do caso Dujail, ele também deveria ter sido condenado à forca.

O caso julgou a execução, após um julgamento sumário, de 148 xiitas da aldeia Dujail, acusados de terem participado do atentado fracassado contra Saddam em 1982.

Ramadan recebeu a condenação de prisão perpétua por "participar do assassinato de 148 xiitas", e o tribunal somou a esta sentença outras duas penas: uma de dez anos por crimes contra a humanidade e outra de sete por "requisitar terrenos agrícolas e outras propriedades"

O réu, um dos homens mais fiéis a Saddam durante seu regime, era o primeiro vice-presidente no momento da queda do regime, atrás do próprio Saddam e de Izzat Ibrahim al Douri, o único homem importante do regime que continua desaparecido.

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