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28/01/2007
-
09h48
MARCELO NINIO
da Folha de S.Paulo
O escândalo que obrigou o presidente Moshe Katsav a se afastar nesta semana sob o peso de acusações graves, como estupro e assédio sexual, fez os israelenses lembrarem das maquinações que o levaram ao cargo e a lamentar um vexame que poderia ter sido evitado.
Em agosto de 2000, tudo indicava que Shimon Peres seria eleito com facilidade pelo Parlamento para ocupar a Presidência de Israel. O cargo, de caráter puramente cerimonial, coroaria uma carreira de 41 anos, ao longo da qual foi premiê duas vezes, ministro de várias pastas e arquiteto dos acordos de Oslo (1993), pelos quais recebeu o Nobel da Paz.
Apesar da destacada posição internacional, Peres perdeu para o inexpressivo Katsav, ex-ministro do Turismo e conhecido apenas internamente, devido a disputas partidárias.
O surpreendente resultado foi um castigo da oposição ao premiê Ehud Barak, aliado de Peres, que enfrentava a fúria da direita pelas concessões feitas ao líder palestino Iasser Arafat na cúpula de Camp David, nos EUA.
Com a quase certa renúncia de Katsav, que deve ser indiciado criminalmente, Peres volta a ser apontado como o melhor nome para ocupar a Presidência. Aos 83 anos e estigmatizado em seu país como "o homem que não sabia vencer", título de sua biografia em hebraico, Peres tem a chance de rir por último.
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Em agosto de 2000, tudo indicava que Shimon Peres seria eleito com facilidade pelo Parlamento para ocupar a Presidência de Israel. O cargo, de caráter puramente cerimonial, coroaria uma carreira de 41 anos, ao longo da qual foi premiê duas vezes, ministro de várias pastas e arquiteto dos acordos de Oslo (1993), pelos quais recebeu o Nobel da Paz.
Apesar da destacada posição internacional, Peres perdeu para o inexpressivo Katsav, ex-ministro do Turismo e conhecido apenas internamente, devido a disputas partidárias.
O surpreendente resultado foi um castigo da oposição ao premiê Ehud Barak, aliado de Peres, que enfrentava a fúria da direita pelas concessões feitas ao líder palestino Iasser Arafat na cúpula de Camp David, nos EUA.
Com a quase certa renúncia de Katsav, que deve ser indiciado criminalmente, Peres volta a ser apontado como o melhor nome para ocupar a Presidência. Aos 83 anos e estigmatizado em seu país como "o homem que não sabia vencer", título de sua biografia em hebraico, Peres tem a chance de rir por último.
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