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28/01/2007
-
16h59
da Efe, em Madri
O México é "seguro" contra o populismo e garante "as regras do jogo" para os investidores, afirmou o presidente mexicano, Felipe Calderón, em entrevista publicada hoje pelo jornal espanhol "La Vanguardia".
Calderón ressaltou seu compromisso de não alterar as normas que existem no México sobre investimentos de empresas estrangeiras, em referência à onda de nacionalizações ocorridas em países como Bolívia e Venezuela.
"O México é um lugar seguro contra o populismo", disse Calderón, que reconheceu a preocupação existente entre os empresários estrangeiros sobre o que pode ocorrer na América Latina com seus investimentos.
"O que ocorreu na Venezuela, na Bolívia e em outros países, onde houve expropriações que os investidores consideram que atentam contra seu patrimônio, não deve ser uma percepção que englobe toda a região", afirmou.
O presidente reiterou as garantias do Governo "para respeitar os direitos do patrimônio e a legalidade de todo mexicano ou estrangeiro que viva ou invista no país".
Regras do jogo
"Eu me comprometo a não alterar as regras do jogo. Ao contrário, quero transformar o México em um dos melhores destinos do mundo para investir. Para isso, damos plenas garantias de que aqui se respeita a lei", afirmou.
No entanto, Calderón não quis avaliar as atuações de líderes latino-americanos, que, como o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e o boliviano, Evo Morales, concentraram parte de sua estratégia econômica nas nacionalizações.
"Devo ser respeitoso com os Governos de outros países e na relação com eles", assegurou.
Segurança
Sobre o nível de insegurança existente no México, um dos maiores temores dos investidores estrangeiros, Calderón afirmou que "estão em andamento operações policiais e militares para recuperar condições mínimas de segurança e devolver a tranqüilidade à população".
"Não aumentamos o número de soldados, mas o de policiais federais", disse o presidente mexicano, ao ser perguntado sobre o risco de uma "militarização" no país.
Sobre o aumento da presença policial nas ruas, Calderón foi taxativo: "Sou um democrata, acredito nas instituições e nos direitos civis".
Calderón ressaltou que o México se viu ameaçado pelo aumento do crime organizado e a ameaça das máfias, daí a necessidade de acabar com uma "atitude passiva" que o Governo do país tinha.
"Tomamos a iniciativa para recuperar esses territórios controlados pelo crime organizado. Estamos reconstruindo os corpos de segurança e os serviços de inteligência para que cada vez sejam mais confiáveis", destacou.
O presidente reconheceu que, se não tivesse agido com firmeza, o México corria o risco de se transformar em "um Estado e uma sociedade dominados pela delinqüência vinculada ao narcotráfico".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o presidente Felipe Calderón
Calderón diz que não alterará regras do jogo para investidores no México
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O México é "seguro" contra o populismo e garante "as regras do jogo" para os investidores, afirmou o presidente mexicano, Felipe Calderón, em entrevista publicada hoje pelo jornal espanhol "La Vanguardia".
Calderón ressaltou seu compromisso de não alterar as normas que existem no México sobre investimentos de empresas estrangeiras, em referência à onda de nacionalizações ocorridas em países como Bolívia e Venezuela.
"O México é um lugar seguro contra o populismo", disse Calderón, que reconheceu a preocupação existente entre os empresários estrangeiros sobre o que pode ocorrer na América Latina com seus investimentos.
"O que ocorreu na Venezuela, na Bolívia e em outros países, onde houve expropriações que os investidores consideram que atentam contra seu patrimônio, não deve ser uma percepção que englobe toda a região", afirmou.
O presidente reiterou as garantias do Governo "para respeitar os direitos do patrimônio e a legalidade de todo mexicano ou estrangeiro que viva ou invista no país".
Regras do jogo
"Eu me comprometo a não alterar as regras do jogo. Ao contrário, quero transformar o México em um dos melhores destinos do mundo para investir. Para isso, damos plenas garantias de que aqui se respeita a lei", afirmou.
No entanto, Calderón não quis avaliar as atuações de líderes latino-americanos, que, como o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e o boliviano, Evo Morales, concentraram parte de sua estratégia econômica nas nacionalizações.
"Devo ser respeitoso com os Governos de outros países e na relação com eles", assegurou.
Segurança
Sobre o nível de insegurança existente no México, um dos maiores temores dos investidores estrangeiros, Calderón afirmou que "estão em andamento operações policiais e militares para recuperar condições mínimas de segurança e devolver a tranqüilidade à população".
"Não aumentamos o número de soldados, mas o de policiais federais", disse o presidente mexicano, ao ser perguntado sobre o risco de uma "militarização" no país.
Sobre o aumento da presença policial nas ruas, Calderón foi taxativo: "Sou um democrata, acredito nas instituições e nos direitos civis".
Calderón ressaltou que o México se viu ameaçado pelo aumento do crime organizado e a ameaça das máfias, daí a necessidade de acabar com uma "atitude passiva" que o Governo do país tinha.
"Tomamos a iniciativa para recuperar esses territórios controlados pelo crime organizado. Estamos reconstruindo os corpos de segurança e os serviços de inteligência para que cada vez sejam mais confiáveis", destacou.
O presidente reconheceu que, se não tivesse agido com firmeza, o México corria o risco de se transformar em "um Estado e uma sociedade dominados pela delinqüência vinculada ao narcotráfico".
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