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29/01/2007
-
10h00
da Efe, em Berlim
A Presidência alemã da União Européia (UE) condenou "energicamente" o atentado suicida que causou nesta segunda-feira a morte de ao menos três pessoas --a quarta seria o próprio autor do ataque-- na cidade israelense de Eilat e expressou sua "preocupação" com a escalada da violência em Gaza e na Cisjordânia.
Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores alemão afirmou, ao condenar o atentado suicida em Israel, que seus autores pretendem torpedear as esperanças suscitadas pelo diálogo entre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.
Segundo a rádio local palestina Al Quds, com sede em Gaza, os autores do atentado são os grupos palestinos Jihad Islâmico, as Brigadas dos Mártires de al Aqsa e um outro desconhecido até agora Exército dos Fiéis.
"Os extremistas não devem frustrar as esperanças que resultam desse diálogo e as diferenças entre palestinos também não devem pôr em perigo as conversas entre israelenses e palestinos", disse o porta-voz, Jens Plötner.
A respeito da situação em Gaza e na Cisjordânia, a Presidência alemã afirmou que a UE acompanha com "grande preocupação" o aumento da violência entre Fatah e Hamas [partidos políticos que possuem braços armados], que só neste fim de semana causou a morte de pelo menos 25 pessoas.
O porta-voz pediu que os diferentes grupos palestinos resolvam suas diferenças pela via pacífica e a não dificultar a busca de uma solução política duradoura para o conflito do Oriente Médio.
"Exortamos todas as partes em conflito a pôr fim à violência e a voltar à mesa de negociações. O diálogo interpalestino deve ter uma nova oportunidade", disse Plötner, que em nome da UE cumprimentou a iniciativa mediadora da Arábia Saudita.
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União Européia condena atentado em Israel
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A Presidência alemã da União Européia (UE) condenou "energicamente" o atentado suicida que causou nesta segunda-feira a morte de ao menos três pessoas --a quarta seria o próprio autor do ataque-- na cidade israelense de Eilat e expressou sua "preocupação" com a escalada da violência em Gaza e na Cisjordânia.
Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores alemão afirmou, ao condenar o atentado suicida em Israel, que seus autores pretendem torpedear as esperanças suscitadas pelo diálogo entre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.
Segundo a rádio local palestina Al Quds, com sede em Gaza, os autores do atentado são os grupos palestinos Jihad Islâmico, as Brigadas dos Mártires de al Aqsa e um outro desconhecido até agora Exército dos Fiéis.
"Os extremistas não devem frustrar as esperanças que resultam desse diálogo e as diferenças entre palestinos também não devem pôr em perigo as conversas entre israelenses e palestinos", disse o porta-voz, Jens Plötner.
A respeito da situação em Gaza e na Cisjordânia, a Presidência alemã afirmou que a UE acompanha com "grande preocupação" o aumento da violência entre Fatah e Hamas [partidos políticos que possuem braços armados], que só neste fim de semana causou a morte de pelo menos 25 pessoas.
O porta-voz pediu que os diferentes grupos palestinos resolvam suas diferenças pela via pacífica e a não dificultar a busca de uma solução política duradoura para o conflito do Oriente Médio.
"Exortamos todas as partes em conflito a pôr fim à violência e a voltar à mesa de negociações. O diálogo interpalestino deve ter uma nova oportunidade", disse Plötner, que em nome da UE cumprimentou a iniciativa mediadora da Arábia Saudita.
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