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30/01/2007 - 16h06

Ainda há risco de epidemia de gripe aviária, diz especialista

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da Efe, em Pequim

Diante da menor incidência da gripe aviária na China neste inverno (hemisfério Norte), o maior especialista da doença no país advertiu que "ainda há risco de epidemia" em nível mundial, mas previu que, se ocorrer, "não será tão catastrófica como a gripe de 1918", que matou 30 milhões.

O diretor do Instituto de Doenças Respiratórias de Cantão (sul da China), Zhong Nanshan, disse que o período de maior influência da gripe aviária será em fevereiro, por isso o país iniciou um mecanismo de controle de possíveis focos em animais e humanos.

"O risco ainda existe, e ninguém pode prever como chegará", disse o médico, citado pelo jornal "South China Morning Post".

Zhong, também conhecido por sua luta contra a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) em 2003, recomendou que os pacientes suspeitos de gripe aviária sejam tratados com antibióticos durante dois dias e façam testes se não mostrarem melhora, em vez de isolá-los já no início.

Também recomendou administrar Tamiflu a pacientes suspeitos que tenham tido contato com animais, sem esperar exames confirmem que são portadores do vírus H5N1.

A China está há mais de quatro meses sem registrar casos de gripe aviária em animais, mas houve vários focos em países próximos, como Coréia do Sul e Japão.

Além disso, em dezembro último, um agricultor da Província chinesa de Anhui contraiu o variante H5N1 do vírus, segundo o Ministério da Saúde chinês informou um mês depois.

A OMS (Organização Mundial da Saúde), presidida desde este ano pela chinesa Margaret Chan, teme que, se não houver controle, a gripe aviária se transforme em uma pandemia mundial similar a que assolou o mundo em 1918, conhecida como gripe espanhola.

O doutor Zhong disse que não espera que o H5N1 alcance os níveis de mortandade daquela epidemia, já que, "naquela época, não era possível fazer nada, enquanto agora sabe-se melhor como prevenir e isolar os vírus".

"É possível fazer exames seqüenciais em 48 horas, e fabricar vacinas em três meses", acrescentou.

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