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31/01/2007
-
10h15
da Ansa, em Sydney
Uma paciente australiana que sofria de bulimia acusa o terapeuta Bruce Beaton, 64, a fazê-la agir como sua escrava, usando uma coleira e sendo obrigada a chamá-lo de "mestre".
Beaton está sendo processado pelo tribunal de Perth, no oeste da Austrália, acusado de assédio sexual contra a mulher de 22 anos, entre janeiro e março de 2005, mas se declara inocente e afirma ter agido segundo as linhas éticas de sua profissão.
O psicólogo alegou em audiência ter recorrido a terapias drásticas mas éticas, baseadas no "tratamento mestre-escravo", depois que métodos mais brandos de tratamento fracassaram contra a bulimia da paciente, aparentemente ligada a suas violentas relações sexuais.
"Era um jogo de papéis", disse o psicólogo. "Tentava entrar em contato com suas sensações, com respeito às relações destrutivas em que ela se encontrava, de modo a enfrentá-las no momento. Mas não batia nela, não é esse meu código moral", acrescentou.
Beaton foi preso quando a polícia invadiu seu consultório após ouvir o som de chicotadas gravadas com uma câmera escondida na bolsa de uma paciente.
O júri assistiu ao vídeo, no qual é possível ouvir Beaton chamando a mulher de "deliciosa escrava", enquanto ela o chama de mestre. É possível observar também que a mulher usa uma coleira e jura oferecer a ele seu corpo "para se tornar uma pessoa melhor".
Beaton então usa um chicote cor-de-rosa para agredir a vítima. É possível ouvir 12 chicotadas até que a polícia intervenha.
Segundo a acusação, a mulher procurou a polícia depois de ser forçada a se deitar nua no sofá do consultório, enquanto o psicólogo a violentava.
O advogado de Beaton, Jeremy Scudds, acusou a mulher de ser uma "mentirosa crônica" e ter inventado grande parte de sua versão dos fatos. O processo ainda continua na Justiça.
Especial
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Paciente acusa terapeuta de torná-la escrava na Austrália
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Uma paciente australiana que sofria de bulimia acusa o terapeuta Bruce Beaton, 64, a fazê-la agir como sua escrava, usando uma coleira e sendo obrigada a chamá-lo de "mestre".
Beaton está sendo processado pelo tribunal de Perth, no oeste da Austrália, acusado de assédio sexual contra a mulher de 22 anos, entre janeiro e março de 2005, mas se declara inocente e afirma ter agido segundo as linhas éticas de sua profissão.
O psicólogo alegou em audiência ter recorrido a terapias drásticas mas éticas, baseadas no "tratamento mestre-escravo", depois que métodos mais brandos de tratamento fracassaram contra a bulimia da paciente, aparentemente ligada a suas violentas relações sexuais.
"Era um jogo de papéis", disse o psicólogo. "Tentava entrar em contato com suas sensações, com respeito às relações destrutivas em que ela se encontrava, de modo a enfrentá-las no momento. Mas não batia nela, não é esse meu código moral", acrescentou.
Beaton foi preso quando a polícia invadiu seu consultório após ouvir o som de chicotadas gravadas com uma câmera escondida na bolsa de uma paciente.
O júri assistiu ao vídeo, no qual é possível ouvir Beaton chamando a mulher de "deliciosa escrava", enquanto ela o chama de mestre. É possível observar também que a mulher usa uma coleira e jura oferecer a ele seu corpo "para se tornar uma pessoa melhor".
Beaton então usa um chicote cor-de-rosa para agredir a vítima. É possível ouvir 12 chicotadas até que a polícia intervenha.
Segundo a acusação, a mulher procurou a polícia depois de ser forçada a se deitar nua no sofá do consultório, enquanto o psicólogo a violentava.
O advogado de Beaton, Jeremy Scudds, acusou a mulher de ser uma "mentirosa crônica" e ter inventado grande parte de sua versão dos fatos. O processo ainda continua na Justiça.
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