Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/02/2007 - 19h55

Militar que se negou a ir ao Iraque vai à corte marcial nesta segunda

Publicidade

da France Presse, em Washington

A corte marcial do tenente Ehren Watada, o primeiro oficial do exército dos Estados Unidos que se nega publicamente a servir no Iraque, começa nesta segunda-feira, em Fort Lewis, Washington.

Watada enfrentará o julgamento por ter se negado, em 2006, a acatar as ordens de se apresentar no Iraque, alegando que se opunha à decisão do presidente George W. Bush de iniciar a guerra naquele país.

Ele será julgado, sob o Código do Uniforme da Justiça Militar, pelas acusações de expressar desprezo por Bush, de conduta improcedente para um oficial e um cavaleiro e por não viajar com sua unidade ao Iraque em junho de 2006 de maneira premeditada.

As acusações, que podem resultar em quatro anos de prisão numa instalação militar, se referem a declarações realizadas por Watada em 6 de junho, quando defendeu sua postura com base no fato de que Bush teria iniciado uma guerra ilegal e imoral.

"Nunca poderia conceber que nosso líder trairia a confiança que depositamos nele. À medida que lia sobre o nível de engano utilizado pela administração para iniciar e processar esta guerra, ficava alarmado. Comecei a sentir vergonha de usar meu uniforme", afirmou. "Se o presidente pode trair minha confiança é hora de eu avaliar o que ele me diz para fazer", acrescentou.

Um grupo de seguidores de Watada planeja realizar uma manifestação diante de Fort Lewis e outra diante da Casa Branca, na capital.

Leia mais
  • Soldado americano é condenado a 18 anos de prisão por mortes no Iraque

    Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página