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05/02/2007 - 08h49

Reino Unido abate 160 mil aves em granja infectada pelo H5N1

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da France Presse, em Holton (Reino Unido)

O abate de milhares de perus em uma granja do leste da Inglaterra infectada com o vírus H5N1 da gripe aviária deve ser concluído nesta segunda-feira, ao mesmo tempo que as autoridades multiplicam os pedidos à população para que mantenha a calma e a indústria aviária prevê um prejuízo milionário.

Uma equipe de 30 pessoas prosseguiu na madrugada de domingo para segunda-feira com a matança, com gás, de quase 160.000 perus em uma criação de Holton, Cndado de Suffolk, a primeira do Reino Unido afetada pela variação extremamente patogênica da gripe aviária.

A causa do aparecimento nesta granja do vírus H5N1 da gripe aviária, letal para as aves e potencialmente transmissível e também mortal para o homem, ainda não foi esclarecida.

O governo investiga possíveis vínculos entre a detecção do vírus na Inglaterra e o ressurgimento do mesmo em uma fazenda da Hungria. O H5N1 não era detectado na Europa há quase seis meses.

Ao mesmo tempo, a Secretaria de Saúde tenta acalmar os temores da população, enquanto a indústria aviária britânica calcula em milhões de libras os prejuízos. A gripe aviária foi descoberta em uma granja pertencentes à importante companhia agroalimentar britânica Bernard Matthews.

Ben Bradshaw, funcionário do Departamento de Meio Ambiente, insistiu que não existe absolutamente nenhum perigo para a população no que diz respeito a ingerir carnes de aves, ao mesmo tempo que defendeu a reação do governo à detecção do vírus, que recebeu muitas críticas.

"Os que criticam que o governo não reagiu com suficiente rapidez estão equivocados. Os consumidores britânicos são muito mais sensatos e menos histéricos que os de outros países, porque sabem que não correm risco de comer carnes de aves", disse.

O alerta foi desatado na quinta-feira à noite, quando a granja informou aos serviços veterinários governamentais britânicos da morte suspeita de mais de 2.600 perus.

Um porta-voz da companhia Bernard Matthews destacou em uma nota que "nenhuma das aves afetadas integrou a cadeia alimentaria e não existe risco para os consumidores".

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