Publicidade
Publicidade
06/02/2007
-
23h44
da France Presse
da Folha Online
A Organização das Nações Unidas ratificou nesta terça-feira um acordo com o Líbano para a criação de um tribunal internacional que julgue os autores do assassinato do primeiro-ministro libanês Rafik al Hariri, anunciou a ONU em comunicado. Al Hariri morreu em um ataque em fevereiro de 2005.
Segundo o comunicado, o acordo já tinha sido assinado anteriormente em Beirute pelo diretor-geral do Ministério de Justiça, em nome da República Libanesa. "Agora, cabe às autoridades libanesas competentes tomar as medidas necessárias, conforme a Constituição, para a aprovação e ratificação do acordo, permitindo sua entrada em vigor", ressalta a nota.
A ONU informou ainda que "o tribunal poderá, então, ser operacional, com o pleno apoio das Nações Unidas".
O ex-primeiro-ministro Hariri foi assassinado em 14 de fevereiro de 2005, após sua ruptura com os dirigentes de Damasco. Sua morte acelerou a retirada das forças sírias, presentes no Líbano desde 1976.
Oposição
A assinatura do acordo com a autorização do premiê libanês, Fouad Siniora, foi criticada hoje pelo presidente do país, que é aliado da oposição pró-Síria. Segundo o presidente, Emile Lahoud, o premiê violou a Constituição ao enviar a aprovação para o tribunal internacional contra os suspeitos da morte de Al Hariri.
A formação deste tribunal se tornou um grande ponto de conflito na disputa por poder que há meses é travada no Líbano entre o governo de Siniora, pró-Ocidental, e os grupos de oposição liderados pelo movimento islâmico radical Hizbollah.
Suspeita-se de que a Síria esteja envolvida no assassinato. O país nega qualquer envolvimento.
Uma cópia assinada do acordo para a formação do tribunal foi enviada por Siniora à ONU na última semana. O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Legais, Nicolas Michel, assinou o acordo em Nova York hoje e devolveu o documento ao Líbano para ratificação.
Leia mais
Líbano volta a virar campo de batalha sectário
Especial
Veja imagens dos protestos da oposição nas ruas do Líbano
Leia o que já foi publicado sobre protestos no Líbano
Leia o que já foi publicado sobre o Hizbollah
Leia o que já foi publicado sobre Fouad Siniora
ONU ratifica acordo com Líbano sobre tribunal internacional
Publicidade
da Folha Online
A Organização das Nações Unidas ratificou nesta terça-feira um acordo com o Líbano para a criação de um tribunal internacional que julgue os autores do assassinato do primeiro-ministro libanês Rafik al Hariri, anunciou a ONU em comunicado. Al Hariri morreu em um ataque em fevereiro de 2005.
Segundo o comunicado, o acordo já tinha sido assinado anteriormente em Beirute pelo diretor-geral do Ministério de Justiça, em nome da República Libanesa. "Agora, cabe às autoridades libanesas competentes tomar as medidas necessárias, conforme a Constituição, para a aprovação e ratificação do acordo, permitindo sua entrada em vigor", ressalta a nota.
A ONU informou ainda que "o tribunal poderá, então, ser operacional, com o pleno apoio das Nações Unidas".
O ex-primeiro-ministro Hariri foi assassinado em 14 de fevereiro de 2005, após sua ruptura com os dirigentes de Damasco. Sua morte acelerou a retirada das forças sírias, presentes no Líbano desde 1976.
Oposição
A assinatura do acordo com a autorização do premiê libanês, Fouad Siniora, foi criticada hoje pelo presidente do país, que é aliado da oposição pró-Síria. Segundo o presidente, Emile Lahoud, o premiê violou a Constituição ao enviar a aprovação para o tribunal internacional contra os suspeitos da morte de Al Hariri.
A formação deste tribunal se tornou um grande ponto de conflito na disputa por poder que há meses é travada no Líbano entre o governo de Siniora, pró-Ocidental, e os grupos de oposição liderados pelo movimento islâmico radical Hizbollah.
Suspeita-se de que a Síria esteja envolvida no assassinato. O país nega qualquer envolvimento.
Uma cópia assinada do acordo para a formação do tribunal foi enviada por Siniora à ONU na última semana. O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Legais, Nicolas Michel, assinou o acordo em Nova York hoje e devolveu o documento ao Líbano para ratificação.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice