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08/02/2007
-
08h27
da France Presse, em Jerusalém
A Força Aérea de Israel intensificará os vôos sobre o Líbano após o primeiro incidente armado, quarta-feira à noite, entre militares israelenses e libaneses desde a guerra de meados de 2006, que foi considerado grave pela Força Internacional das Nações Unidas para o Líbano (Finul).
"Prosseguiremos nossos vôos e reforçaremos nossas atividades aéreas sobre o Líbano", afirmou o general Alon Friedman, chefe do Estado-Maior para a região militar norte.
O primeiro-ministro Ehud Olmert e o ministro da Defesa Amir Peretz pretendem consultar autoridades militates e membros do gabinete de segurança a respeito do Líbano.
"Acreditamos que a calma deve retornar, mas nos preparamos para todas as eventualidades", advertiu o general Friedman. "Nossas ordens para abrir fogo mudaram desde o fim da guerra, podemos atirar contra os que disparam em nossa direção, instalam artefatos explosivos ou podem constituir uma ameaça", acrescentou.
No entanto, o militar destacou que a milícia xiita do Hizbollah está presente no setor de fronteira e se manifestam jogando pedras. No entanto, os ativistas do grupo não voltaram a instalar posições e não andam mais uniformizados e armados ao longo da fronteira.
O ministro da Defesa, Amir Peretz, destacou na quarta-feira: "Israel não tem nenhuma intenção de fechar os olhos sobre o que acontece na fronteira", em uma referência à presença de unidades do Hizbollah a poucos metros da fronteira.
Já o ministro da Segurança Interna, Avi Dichter, não acredita em uma escalada militar.
'Nenhuma parte tem interesse em criar este tipo de situação', comentou.
O general Alon Friedman também destacou as operações do Exército israelense. "Nos últimos dias realizamos quatro ou cinco operações como a de quarta-feira, além do muro de segurança, mas em território israelense", disse.
Tiros
Uma fonte militar israelense disse que os disparos não deixaram feridos entre os soldados do Exército hebreu.
A força da ONU no sul do Líbano considerou um "incidente grave" o tiroteio na fronteira entre os Exércitos libanês e israelense, segundo o porta-voz da Finul, Milos Strugar.
"Na noite passada ocorreu um incidente grave, quando os Exércitos libanês e israelense trocaram tiros através da Linha Azul (fronteira traçada pela ONU) na região de Marun al Ras (área oriental do sul do Líbano)", disse.
"A troca de tiros foi iniciada pelo Exército libanês, que abriu fogo quando um tanque israelense cruzou a barreira de segurança em uma aparente tentativa de retirar as minas encontradas na zona situada entre esta barrera e a Linha Azul", informou o porta-voz.
"O comandante-em-chefe da Finul, general Claudio Graziano, entrou em contato com as duas partes e pediu o fim imediato das hostilidades", acrescentou Strugar.
Os dois Exércitos interromperam o tiroteio às 23h30 (19h30 de Brasília). Os oficiais da Finul, então, assumiram a segurança da região.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Força Aérea de Israel
Leia o que já foi publicado sobre o Líbano
Leia o que já foi publicado sobre o Hizbollah
Força Aérea de Israel intensificará vôos sobre o Líbano
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A Força Aérea de Israel intensificará os vôos sobre o Líbano após o primeiro incidente armado, quarta-feira à noite, entre militares israelenses e libaneses desde a guerra de meados de 2006, que foi considerado grave pela Força Internacional das Nações Unidas para o Líbano (Finul).
"Prosseguiremos nossos vôos e reforçaremos nossas atividades aéreas sobre o Líbano", afirmou o general Alon Friedman, chefe do Estado-Maior para a região militar norte.
O primeiro-ministro Ehud Olmert e o ministro da Defesa Amir Peretz pretendem consultar autoridades militates e membros do gabinete de segurança a respeito do Líbano.
"Acreditamos que a calma deve retornar, mas nos preparamos para todas as eventualidades", advertiu o general Friedman. "Nossas ordens para abrir fogo mudaram desde o fim da guerra, podemos atirar contra os que disparam em nossa direção, instalam artefatos explosivos ou podem constituir uma ameaça", acrescentou.
No entanto, o militar destacou que a milícia xiita do Hizbollah está presente no setor de fronteira e se manifestam jogando pedras. No entanto, os ativistas do grupo não voltaram a instalar posições e não andam mais uniformizados e armados ao longo da fronteira.
O ministro da Defesa, Amir Peretz, destacou na quarta-feira: "Israel não tem nenhuma intenção de fechar os olhos sobre o que acontece na fronteira", em uma referência à presença de unidades do Hizbollah a poucos metros da fronteira.
Já o ministro da Segurança Interna, Avi Dichter, não acredita em uma escalada militar.
'Nenhuma parte tem interesse em criar este tipo de situação', comentou.
O general Alon Friedman também destacou as operações do Exército israelense. "Nos últimos dias realizamos quatro ou cinco operações como a de quarta-feira, além do muro de segurança, mas em território israelense", disse.
Tiros
Uma fonte militar israelense disse que os disparos não deixaram feridos entre os soldados do Exército hebreu.
A força da ONU no sul do Líbano considerou um "incidente grave" o tiroteio na fronteira entre os Exércitos libanês e israelense, segundo o porta-voz da Finul, Milos Strugar.
"Na noite passada ocorreu um incidente grave, quando os Exércitos libanês e israelense trocaram tiros através da Linha Azul (fronteira traçada pela ONU) na região de Marun al Ras (área oriental do sul do Líbano)", disse.
"A troca de tiros foi iniciada pelo Exército libanês, que abriu fogo quando um tanque israelense cruzou a barreira de segurança em uma aparente tentativa de retirar as minas encontradas na zona situada entre esta barrera e a Linha Azul", informou o porta-voz.
"O comandante-em-chefe da Finul, general Claudio Graziano, entrou em contato com as duas partes e pediu o fim imediato das hostilidades", acrescentou Strugar.
Os dois Exércitos interromperam o tiroteio às 23h30 (19h30 de Brasília). Os oficiais da Finul, então, assumiram a segurança da região.
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