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09/02/2007
-
03h24
da Efe, em Lima
O presidente do Peru, Alan García, vai atender nesta sexta-feira a uma citação judicial no processo do massacre dos presídios de 1986, durante seu primeiro governo (1985-1990).
Um comunicado oficial do Executivo afirmou na quinta (8) que García se apresentará "em sua condição de testemunha" à juíza María León "em cumprimento do estado de direito e das leis" do país.
O primeiro-ministro peruano, Jorge del Castillo, havia anunciado horas antes que o presidente não responderia à convocação porque a juíza tinha mandado a citação para o endereço errado.
A secretaria presidencial, porém, confirmou que García falará à juíza, a partir das 8h30 (11h de Brasília), no distrito residencial de San Isidro.
Execuções
Em 19 de junho de 1986, mais de 200 detidos acusados ou sentenciados por terrorismo foram torturados e executados numa operação contra os motins simultâneos nos presídios de Lima.
O massacre aconteceu ao mesmo tempo que a capital, Lima, recebia uma reunião da Internacional Socialista, com dezenas de representantes de partidos de vários países.
Segundo fontes judiciais, no interrogatório de amanhã a juíza perguntará a García se ele ordenou ao então vice-ministro do Interior, Agustín Mantilla, que vigiasse o desenvolvimento da operação militar e se, como Chefe das Forças Armadas, ordenou às forças de segurança que enterrassem clandestinamente os corpos dos mortos.
No ano passado foi reaberto o processo penal de 11 militares da Marinha de Guerra acusados de assassinato.
Atualmente, a promotora superior de Direitos Humanos, Luz Ibáñez, avalia um pedido para que García seja incluído como autor intelectual no processo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Alan García
Presidente do Peru atende a juíza e vai depor sobre massacre em presídio
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O presidente do Peru, Alan García, vai atender nesta sexta-feira a uma citação judicial no processo do massacre dos presídios de 1986, durante seu primeiro governo (1985-1990).
Um comunicado oficial do Executivo afirmou na quinta (8) que García se apresentará "em sua condição de testemunha" à juíza María León "em cumprimento do estado de direito e das leis" do país.
O primeiro-ministro peruano, Jorge del Castillo, havia anunciado horas antes que o presidente não responderia à convocação porque a juíza tinha mandado a citação para o endereço errado.
A secretaria presidencial, porém, confirmou que García falará à juíza, a partir das 8h30 (11h de Brasília), no distrito residencial de San Isidro.
Execuções
Em 19 de junho de 1986, mais de 200 detidos acusados ou sentenciados por terrorismo foram torturados e executados numa operação contra os motins simultâneos nos presídios de Lima.
O massacre aconteceu ao mesmo tempo que a capital, Lima, recebia uma reunião da Internacional Socialista, com dezenas de representantes de partidos de vários países.
Segundo fontes judiciais, no interrogatório de amanhã a juíza perguntará a García se ele ordenou ao então vice-ministro do Interior, Agustín Mantilla, que vigiasse o desenvolvimento da operação militar e se, como Chefe das Forças Armadas, ordenou às forças de segurança que enterrassem clandestinamente os corpos dos mortos.
No ano passado foi reaberto o processo penal de 11 militares da Marinha de Guerra acusados de assassinato.
Atualmente, a promotora superior de Direitos Humanos, Luz Ibáñez, avalia um pedido para que García seja incluído como autor intelectual no processo.
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