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09/02/2007 - 21h26

ONU confirma 166 mortes por vírus da gripe aviária

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da Efe

O coordenador da ONU para a Gripe Aviária, David Nabarro, disse nesta sexta-feira a existência de 272 casos da doença em humanos, que provocaram a morte de 166 desde o início do surto do vírus, em 2003.

Durante uma entrevista coletiva, Nabarro expressou sua preocupação com a origem do surto de gripe aviária declarado na semana passada na exploração avícola Bernad Matthews de Suffolk (leste da Inglaterra), que está sendo investigada.

"A migração das aves e o comércio, ou a combinação de ambos, podem ser a causa do surgimento destes surtos", disse o funcionário da ONU.

Nabarro alertou que é o momento de prestar atenção em casos de contágio do vírus H5N1 na fazenda britânica, que já matou mil perus, como em outros registrados na Turquia, na Indonésia e em outros países asiáticos, para impedir seu contágio em humanos.

O coordenador da ONU para a Gripe Aviária recordou que o importante é que os países compartilhem a informação que têm para que a comunidade científica possa estudá-la com o intuito de desenvolver vacinas e antídotos para o controle de uma possível epidemia.

Nabarro também falou da necessidade de criar fundos, dentro da ONU e de outras instituições internacionais, que permitam dar assistência aos países afetados pela gripe aviária e ter acesso às vacinas e financiar a recuperação da produção avícola.

"Os granjeiros não perdem apenas dinheiro com a queda da produção, mas também precisam de fundos para poder voltar a restituir suas operações", afirmou.

Ainda assim, o funcionário da ONU reafirmou que deixar de comer carne de ave não é a solução, após recordar que nenhum frango ou peru bem cozido representa perigo à saúde humana.

Há outros riscos relacionados ao contágio do vírus, que não são tão óbvios, e que não acontecem com o contato direto com as aves. Entre eles, Nabarro citou os excrementos, as plumas, a água e a terra por onde se movimentam estes animais.

"É necessário um maior controle do vírus da gripe aviária, pois podem haver conseqüências dramáticas sociais, econômicas e nutricionais para a população, especialmente os mais pobres", disse.

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