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12/02/2007
-
08h18
da Folha Online
O prefeito de Jerusalém, Uri Lupolianski, ordenou a suspensão, na noite deste domingo, das polêmicas obras de construção de uma rampa de acesso à Esplanada das Mesquitas, onde fica a mesquita de Al Aqsa, terceiro local mais sagrado para os muçulmanos, e o Muro das Lamentações, sagrado para os judeus.
A decisão de suspensão foi elaborada por Lupolianski e pelo rabino do Muro das Lamentações, Shamuel Rabinovich, após conversas com o fiscal das obras, o general Menajem Mazuz, além de funcionários das obras, líderes da comunidade muçulmana.
Dirigentes da comunidade islâmica suspeitam que escavações visam abalar as estruturas da mesquita de Al Aqsa, mas os israelenses dizem que o objetivo é preparar a construção de uma passarela. Há três anos, um terremoto fez a camada de terra que sustentava a rampa ceder, por isso, segundo as autoridades israelenses, é urgente trocar a atual rampa de acesso.
Desde o início das obras, na última quarta-feira (7), palestinos têm se confrontado com a polícia de Israel no local. Ontem, 70 pessoas foram detidas. Neste fim de semana, jovens muçulmanos protestaram contra as polêmicas obras em várias cidades da Cisjordânia.
As obras para a construção da nova rampa de acesso à Esplanada das Mesquitas só devem ser retomadas quando houver um entendimento entre todas as partes envolvidas e as que se sentem afetadas.
"O plano de construção da rampa desencadeou uma onda de rumores sobre as intenções de Israel a respeito da mesquita de Al Aqsa, então decidimos atuar de forma totalmente transparente e de forma conjunta com os moradores da região", disse Lupolianski.
A Comissão dos Rabinos dos territórios palestinos ocupados refutou a decisão de Lupolianski, alegando ser um "ato de fraqueza frente a soberania de Israel em Jerusalém".
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Prefeito de Jerusalém suspende obras na Esplanada das Mesquitas
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O prefeito de Jerusalém, Uri Lupolianski, ordenou a suspensão, na noite deste domingo, das polêmicas obras de construção de uma rampa de acesso à Esplanada das Mesquitas, onde fica a mesquita de Al Aqsa, terceiro local mais sagrado para os muçulmanos, e o Muro das Lamentações, sagrado para os judeus.
A decisão de suspensão foi elaborada por Lupolianski e pelo rabino do Muro das Lamentações, Shamuel Rabinovich, após conversas com o fiscal das obras, o general Menajem Mazuz, além de funcionários das obras, líderes da comunidade muçulmana.
Dirigentes da comunidade islâmica suspeitam que escavações visam abalar as estruturas da mesquita de Al Aqsa, mas os israelenses dizem que o objetivo é preparar a construção de uma passarela. Há três anos, um terremoto fez a camada de terra que sustentava a rampa ceder, por isso, segundo as autoridades israelenses, é urgente trocar a atual rampa de acesso.
Desde o início das obras, na última quarta-feira (7), palestinos têm se confrontado com a polícia de Israel no local. Ontem, 70 pessoas foram detidas. Neste fim de semana, jovens muçulmanos protestaram contra as polêmicas obras em várias cidades da Cisjordânia.
As obras para a construção da nova rampa de acesso à Esplanada das Mesquitas só devem ser retomadas quando houver um entendimento entre todas as partes envolvidas e as que se sentem afetadas.
"O plano de construção da rampa desencadeou uma onda de rumores sobre as intenções de Israel a respeito da mesquita de Al Aqsa, então decidimos atuar de forma totalmente transparente e de forma conjunta com os moradores da região", disse Lupolianski.
A Comissão dos Rabinos dos territórios palestinos ocupados refutou a decisão de Lupolianski, alegando ser um "ato de fraqueza frente a soberania de Israel em Jerusalém".
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