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13/02/2007
-
09h29
da Efe, em Jerusalém
O Alto Representante de Política Externa e Segurança Comum da União Européia (UE), Javier Solana, disse que os membros do bloco querem saber como o futuro governo de unidade da Autoridade Nacional Palestina (ANP) "porá em prática" o Acordo de Meca, feito entre os partidos políticos, ambos com braço armado, Fatah e Hamas.
Falando a uma rádio israelense, Solana lembrou que o acordo não inclui um reconhecimento de Israel, mas que existe no texto uma referência à proposta de paz com o Estado israelense feita pela Arábia Saudita na cúpula árabe realizada em Beirute em 2002.
O representante europeu afirmou à rádio israelense que "a assinatura do acordo é importante em si para pôr fim ao círculo da violência dentro da ANP e, agora, é preciso ver como será aplicado".
Os ministros de Relações Exteriores da UE, reunidos na segunda-feira em Bruxelas, deram as boas-vindas ao Acordo de Meca, assinado na quinta-feira pelo presidente da ANP, Mahmoud Abbas, do Fatah, e pelo primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas, sob o patrocínio do rei Abdullah da Arábia Saudita, para formar um governo de união nacional.
Os termos do acordo foram apresentados aos ministros europeus por Nabil Amre, emissário do primeiro-ministro Haniyeh, que espera a chegada a Gaza do presidente Abbas para concretizar a formação do governo de unidade.
Abbas deve explicar hoje explicar o acordo com o Hamas ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Amã, capital da Jordânia.
A reunião de Meca esteve precedida por várias semanas de violentos choques entre as forças de segurança da ANP leais a Abbas, assistidas por milicianos do movimento nacionalista Fatah, e uma "força executiva" ou "auxiliar", comandada pelo grupo radical islâmico Hamas.
Aquele plano de paz, conhecido como plano de paz internacional do Quarteto [EUA, Rússia, Eu e ONU], foi aprovado então pelo presidente da ANP, Yasser Arafat, e pelo ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon --que á época fez mais de 15 "reservas" ao plano. O plano do Quarteto, elaborado em 2003, prevê a criação de um Estado palestino ao lado do de Israel, cuja legitimidade é rejeitada pelo governo da ANP comandado pelo Hamas.
Solana anunciou que os representantes do Quarteto voltarão a se reunir no dia 21 em Berlim, dois dias depois da reunião a ser realizada em Jerusalém Ocidental pelo primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, pelo presidente Abbas, e pela secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
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UE questiona funcionalidade do Acordo de Meca aos palestinos
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O Alto Representante de Política Externa e Segurança Comum da União Européia (UE), Javier Solana, disse que os membros do bloco querem saber como o futuro governo de unidade da Autoridade Nacional Palestina (ANP) "porá em prática" o Acordo de Meca, feito entre os partidos políticos, ambos com braço armado, Fatah e Hamas.
Falando a uma rádio israelense, Solana lembrou que o acordo não inclui um reconhecimento de Israel, mas que existe no texto uma referência à proposta de paz com o Estado israelense feita pela Arábia Saudita na cúpula árabe realizada em Beirute em 2002.
O representante europeu afirmou à rádio israelense que "a assinatura do acordo é importante em si para pôr fim ao círculo da violência dentro da ANP e, agora, é preciso ver como será aplicado".
Os ministros de Relações Exteriores da UE, reunidos na segunda-feira em Bruxelas, deram as boas-vindas ao Acordo de Meca, assinado na quinta-feira pelo presidente da ANP, Mahmoud Abbas, do Fatah, e pelo primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas, sob o patrocínio do rei Abdullah da Arábia Saudita, para formar um governo de união nacional.
Os termos do acordo foram apresentados aos ministros europeus por Nabil Amre, emissário do primeiro-ministro Haniyeh, que espera a chegada a Gaza do presidente Abbas para concretizar a formação do governo de unidade.
Abbas deve explicar hoje explicar o acordo com o Hamas ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Amã, capital da Jordânia.
A reunião de Meca esteve precedida por várias semanas de violentos choques entre as forças de segurança da ANP leais a Abbas, assistidas por milicianos do movimento nacionalista Fatah, e uma "força executiva" ou "auxiliar", comandada pelo grupo radical islâmico Hamas.
Aquele plano de paz, conhecido como plano de paz internacional do Quarteto [EUA, Rússia, Eu e ONU], foi aprovado então pelo presidente da ANP, Yasser Arafat, e pelo ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon --que á época fez mais de 15 "reservas" ao plano. O plano do Quarteto, elaborado em 2003, prevê a criação de um Estado palestino ao lado do de Israel, cuja legitimidade é rejeitada pelo governo da ANP comandado pelo Hamas.
Solana anunciou que os representantes do Quarteto voltarão a se reunir no dia 21 em Berlim, dois dias depois da reunião a ser realizada em Jerusalém Ocidental pelo primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, pelo presidente Abbas, e pela secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
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