Publicidade
Publicidade
13/02/2007
-
09h34
da Folha Online
Um suicida que dirigia uma caminhonete lotado de explosivos detonou o veículo em um ponto próximo de uma universidade de Bagdá nesta terça-feira, matando ao menos 18 pessoas.
Segundo a polícia, o suicida detonou o veículo-bomba em um ponto próximo da Escola de Ciências Econômicas, universidade privada a oeste do distrito de Iskan, em Bagdá.
A explosão, que destruiu uma casa e danificou outras, ocorreu um dia depois que explosões em Bagdá causaram a morte ao menos 133 pessoas e deixaram mais de 180 feridos.
A região atacada é predominantemente xiita, mas os estudantes da universidade também incluem sunitas e cristãos. Haider Hussein, que estuda na escola e mora na região, disse que o suicida dirigia uma caminhonete azul e a atirou contra veículos estacionados na rua.
"A explosão foi tão forte que quebrou vidros das janelas das casas e escritórios próximos", afirmou ele, acrescentando que ao menos 34 carros foram queimados. "Eu e outras pessoas ajudamos a carregar cinco feridos para carros de civis, que os levaram para o hospital".
A violência sectária tornou-se um dos principais problemas do novo governo iraquiano e ganhou força há cerca de um ano, após a explosão da Mesquita Dourada da cidade de Samarra, um dos principais santuários xiitas do país, no dia 22 de fevereiro. Desde então, milhares de pessoas morreram, muitas delas após serem seqüestradas e torturadas por milícias tanto sunitas como xiitas.
Autoridades militares dos EUA afirmam que a operação de segurança em Bagdá está "em seu estágio inicial" e que as ações mais agressivas para deter insurgentes e armas ilegais ainda não começaram.
O presidente americano, George W. Bush, diz que pretende enviar mais 17 mil soldados extras para Bagdá, o que é visto como a "última chance" para deter o caos que toma o país.
Bush também é criticado pela população americana, que se opõe ao envio de mais tropas.
Ontem, um a Câmara dos Representantes liderada pelos democratas apresentou uma resolução de oposição ao envio de mais soldados. Pesquisas apontam que a maioria dos americanos está descontente com a política adotada pelos EUA no conflito do Iraque.
O descontentamento levou à derrota republicana nas eleições legislativas de novembro último.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre ataques no Iraque
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Ataque suicida com veículo-bomba mata 18 em Bagdá
Publicidade
Um suicida que dirigia uma caminhonete lotado de explosivos detonou o veículo em um ponto próximo de uma universidade de Bagdá nesta terça-feira, matando ao menos 18 pessoas.
Segundo a polícia, o suicida detonou o veículo-bomba em um ponto próximo da Escola de Ciências Econômicas, universidade privada a oeste do distrito de Iskan, em Bagdá.
A explosão, que destruiu uma casa e danificou outras, ocorreu um dia depois que explosões em Bagdá causaram a morte ao menos 133 pessoas e deixaram mais de 180 feridos.
A região atacada é predominantemente xiita, mas os estudantes da universidade também incluem sunitas e cristãos. Haider Hussein, que estuda na escola e mora na região, disse que o suicida dirigia uma caminhonete azul e a atirou contra veículos estacionados na rua.
"A explosão foi tão forte que quebrou vidros das janelas das casas e escritórios próximos", afirmou ele, acrescentando que ao menos 34 carros foram queimados. "Eu e outras pessoas ajudamos a carregar cinco feridos para carros de civis, que os levaram para o hospital".
A violência sectária tornou-se um dos principais problemas do novo governo iraquiano e ganhou força há cerca de um ano, após a explosão da Mesquita Dourada da cidade de Samarra, um dos principais santuários xiitas do país, no dia 22 de fevereiro. Desde então, milhares de pessoas morreram, muitas delas após serem seqüestradas e torturadas por milícias tanto sunitas como xiitas.
Autoridades militares dos EUA afirmam que a operação de segurança em Bagdá está "em seu estágio inicial" e que as ações mais agressivas para deter insurgentes e armas ilegais ainda não começaram.
O presidente americano, George W. Bush, diz que pretende enviar mais 17 mil soldados extras para Bagdá, o que é visto como a "última chance" para deter o caos que toma o país.
Bush também é criticado pela população americana, que se opõe ao envio de mais tropas.
Ontem, um a Câmara dos Representantes liderada pelos democratas apresentou uma resolução de oposição ao envio de mais soldados. Pesquisas apontam que a maioria dos americanos está descontente com a política adotada pelos EUA no conflito do Iraque.
O descontentamento levou à derrota republicana nas eleições legislativas de novembro último.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice