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15/02/2007
-
15h36
da Folha Online
O Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas (ONU) deve renovar nesta quinta-feira sua missão de paz no Haiti (Minustah) por mais oito meses, em uma resolução que pede também que os soldados aumentem as operações em alguns bairros para combater as gangues que atuam localmente.
Os Estados Unidos e o gabinete do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, recomendaram uma extensão de um ano na missão de paz, cujo mandato expira hoje. A recomendação foi feita também por um grupo que aconselha o Haiti e é formado por Canadá, Reino Unido, França e Brasil, que é também responsável pelo comando das tropas de paz no país.
Apenas a China, que não possui laços diplomáticos com o Haiti, defendeu uma renovação de seis meses para a missão, para permitir que o CS da ONU supervisione melhor a ação. A proposta de renovação de oito meses [ que expiraria em 15 de outubro], vem de um acordo entre os países que defendem o novo prazo de um ano e a China.
Gangues
A força de paz da ONU --que atualmente conta com aproximadamente 6.800 soldados e cerca de 2.000 policiais-- foi destacada para o Haiti pouco depois da derrubada do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide em uma rebelião armada em fevereiro de 2004. A Minustah é formada por tropas dos seguintes países: Argentina, Benin, Bolívia, Brasil, Canadá, Chade, Chile, Croácia, França, Jordânia, Nepal, Paraguai, Peru, Portugal, Turquia e Uruguai.
Com 1,2 mil homens, o Brasil é o país com o maior número de militares e vem liderando a missão desde o seu primeiro mandato, em 2004.
A resolução da ONU, elaborada pelo Peru, pede às tropas que aumentem as operações contra gangues criminosas, o que eles consideram "necessário para restaurar a segurança, notadamente em Porto Príncipe".
Centenas de soldados da ONU invadiram uma favela na capital haitiana na última sexta-feira (9) para tentar minar o poder de uma gangue local. A operação gerou um tiroteio que matou uma pessoa e deixou vários feridos, incluindo dois soldados da força de paz.
Apesar da violência politicamente motivada ter aparentemente diminuído desde que o presidente Rene Preval foi eleito quase um ano atrás, a pobreza, o desemprego e o tráfico de drogas alimentam o crime generalizado no país.
A proposta de resolução "critica e condena qualquer ataque contra o pessoal da missão da ONU no Haiti".
Com Reuters
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a missão da ONU no Haiti
Leia o que já foi publicado sobre o Haiti
ONU deve renovar nesta quinta-feira missão de paz no Haiti
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O Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas (ONU) deve renovar nesta quinta-feira sua missão de paz no Haiti (Minustah) por mais oito meses, em uma resolução que pede também que os soldados aumentem as operações em alguns bairros para combater as gangues que atuam localmente.
Os Estados Unidos e o gabinete do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, recomendaram uma extensão de um ano na missão de paz, cujo mandato expira hoje. A recomendação foi feita também por um grupo que aconselha o Haiti e é formado por Canadá, Reino Unido, França e Brasil, que é também responsável pelo comando das tropas de paz no país.
Apenas a China, que não possui laços diplomáticos com o Haiti, defendeu uma renovação de seis meses para a missão, para permitir que o CS da ONU supervisione melhor a ação. A proposta de renovação de oito meses [ que expiraria em 15 de outubro], vem de um acordo entre os países que defendem o novo prazo de um ano e a China.
Gangues
A força de paz da ONU --que atualmente conta com aproximadamente 6.800 soldados e cerca de 2.000 policiais-- foi destacada para o Haiti pouco depois da derrubada do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide em uma rebelião armada em fevereiro de 2004. A Minustah é formada por tropas dos seguintes países: Argentina, Benin, Bolívia, Brasil, Canadá, Chade, Chile, Croácia, França, Jordânia, Nepal, Paraguai, Peru, Portugal, Turquia e Uruguai.
Com 1,2 mil homens, o Brasil é o país com o maior número de militares e vem liderando a missão desde o seu primeiro mandato, em 2004.
A resolução da ONU, elaborada pelo Peru, pede às tropas que aumentem as operações contra gangues criminosas, o que eles consideram "necessário para restaurar a segurança, notadamente em Porto Príncipe".
Centenas de soldados da ONU invadiram uma favela na capital haitiana na última sexta-feira (9) para tentar minar o poder de uma gangue local. A operação gerou um tiroteio que matou uma pessoa e deixou vários feridos, incluindo dois soldados da força de paz.
Apesar da violência politicamente motivada ter aparentemente diminuído desde que o presidente Rene Preval foi eleito quase um ano atrás, a pobreza, o desemprego e o tráfico de drogas alimentam o crime generalizado no país.
A proposta de resolução "critica e condena qualquer ataque contra o pessoal da missão da ONU no Haiti".
Com Reuters
Especial
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