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17/02/2007
-
13h44
da France Presse, em Okinawa
A Força Aérea dos Estados Unidos posicionou neste sábado dois aviões de último modelo do caça invisível F-22A na estratégica ilha de Okinawa, no extremo sul do Japão, dias depois de alcançar um acordo sobre a crise nuclear com a Coréia do Norte.
Esta é a primeira vez que os Estados Unidos posicionam um F-22A fora de seu território.
Os dois aviões, que ficam invisíveis aos radares a uma velocidade supersônica, chegaram hoje à base aérea americana de Kadena, em Okinawa, perto de Taiwan e Coréia do Norte, segundo um fotógrafo da AFP.
Segundo a imprensa local, outros dez F-22A Raptors vindos da base aérea de Langley (Virginia) devem chegar domingo a Okinawa, via Havaí.
A mobilização dos aviões de caça e de equipes, que inclui 250 pessoas, mobilizou norte-coreanos e habitantes de Okinawa.
Pyongyang criticou a entrada dos F-22A, relacionado-a às negociações multilaterais sobre seu programa nuclear.
Em Kadena, a assembléia local adotou por unanimidade uma resolução contra o envio desses aviões, em janeiro.
"Os moradores vivem com medo e preocupação (por causa destes aviões)", afirmou o líder do comitê para assuntos relacionados a bases militares, Koei Tanaka.
Há cerca de 22 mil militares americanos em Okinawa, ou seja, mais da metade dos soldados americanas posicionadas no Japão.
A chegada dos aviões atrasou sete dias devido às condições climáticas e problemas em seus sistemas de programação, segundo fontes militares americanas.
As forças dos Estados Unidos negaram assim informações divulgadas por um jornal japonês segundo as quais o envio dos aviões teria sido adiado para não interferir nas negociações com a Coréia do Norte, que na terça-feira (13) levaram a compromisso para começar a fechar as instalações nucleares da nação comunista.
"O envio dos F-22A é o último exemplo da flexibilidade das forças americanas, dentro de seus compromissos e obrigações para a segurança na região do Pacífico", declarou a Força Aérea americana em um comunicado.
Os aviões ficarão estacionados entre "90 e 120 dias, até o fim de abril ou início de maio", declarou a porta-voz da força aérea dos Estados Unidos no Japão, coronel Anne Morris.
Este primeiro envio "revela o compromisso dos Estados Unidos com aliança de segurança entre nosso país e o Japão", acrescentou a porta-voz.
De acordo com as forças militares dos Estados Unidos, os F-22A, que foram desenvolvidos pela Boeing e a Lockheed-Martin e entraram em serviço em dezembro de 2005, não têm similares no que se refere à capacidade de atacar alvos aéreos e terrestres sem serem detectados.
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EUA posicionam caças no Japão, após acordo com a Coréia do Norte
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A Força Aérea dos Estados Unidos posicionou neste sábado dois aviões de último modelo do caça invisível F-22A na estratégica ilha de Okinawa, no extremo sul do Japão, dias depois de alcançar um acordo sobre a crise nuclear com a Coréia do Norte.
Maurice Hessel/US Air Force |
O caça F-22A, modelo que foi enviado pelos EUA ao Japão |
Os dois aviões, que ficam invisíveis aos radares a uma velocidade supersônica, chegaram hoje à base aérea americana de Kadena, em Okinawa, perto de Taiwan e Coréia do Norte, segundo um fotógrafo da AFP.
Segundo a imprensa local, outros dez F-22A Raptors vindos da base aérea de Langley (Virginia) devem chegar domingo a Okinawa, via Havaí.
A mobilização dos aviões de caça e de equipes, que inclui 250 pessoas, mobilizou norte-coreanos e habitantes de Okinawa.
Pyongyang criticou a entrada dos F-22A, relacionado-a às negociações multilaterais sobre seu programa nuclear.
Em Kadena, a assembléia local adotou por unanimidade uma resolução contra o envio desses aviões, em janeiro.
"Os moradores vivem com medo e preocupação (por causa destes aviões)", afirmou o líder do comitê para assuntos relacionados a bases militares, Koei Tanaka.
Há cerca de 22 mil militares americanos em Okinawa, ou seja, mais da metade dos soldados americanas posicionadas no Japão.
A chegada dos aviões atrasou sete dias devido às condições climáticas e problemas em seus sistemas de programação, segundo fontes militares americanas.
As forças dos Estados Unidos negaram assim informações divulgadas por um jornal japonês segundo as quais o envio dos aviões teria sido adiado para não interferir nas negociações com a Coréia do Norte, que na terça-feira (13) levaram a compromisso para começar a fechar as instalações nucleares da nação comunista.
"O envio dos F-22A é o último exemplo da flexibilidade das forças americanas, dentro de seus compromissos e obrigações para a segurança na região do Pacífico", declarou a Força Aérea americana em um comunicado.
Os aviões ficarão estacionados entre "90 e 120 dias, até o fim de abril ou início de maio", declarou a porta-voz da força aérea dos Estados Unidos no Japão, coronel Anne Morris.
Este primeiro envio "revela o compromisso dos Estados Unidos com aliança de segurança entre nosso país e o Japão", acrescentou a porta-voz.
De acordo com as forças militares dos Estados Unidos, os F-22A, que foram desenvolvidos pela Boeing e a Lockheed-Martin e entraram em serviço em dezembro de 2005, não têm similares no que se refere à capacidade de atacar alvos aéreos e terrestres sem serem detectados.
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