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17/02/2007 - 18h25

Luta contra a pobreza é prioridade para igreja, diz papa

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da Efe, na Cidade do Vaticano

A Igreja Católica é a instituição que tem "maior crédito" entre a população latino-americana e uma das prioridades fundamentais dela é a luta contra a pobreza, disse hoje o papa Bento 16.

O papa recebeu em audiência representantes pontifícios da região, no final de uma reunião preparatória para a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe (Celam), que será realizada no Brasil, no Santuário de Aparecida, entre 13 e 31 de maio.

Bento 16 afirmou que a igreja é apreciada pelo trabalho que realiza nas áreas de educação, saúde e solidariedade aos mais necessitados. O papa também disse que a instituição possui atuação marcante "nas mediações de conflitos internos, que não são raros".

"A ajuda aos pobres e a luta contra a pobreza são e continuam sendo uma prioridade fundamental na vida das igrejas na América Latina", declarou o pontífice.

João Paulo 2º definiu a região como o "continente da esperança", no qual há um "enorme" potencial espiritual. O líder católico afirmou que uma presença "tão consolidada" da igreja deve considerar, entre outras coisas, "o proselitismo das seitas e a crescente influência do secularismo hedonista pós-moderno".

Bento 16 acrescentou que é necessário "refletir seriamente para encontrar a resposta certa" sobre os motivos da atração gerada pelas seitas.

Ele afirmou que, "caso Deus queira", terá a "alegria" de entrar pessoalmente em contato com a realidade dos países da região, participando da abertura da 5ª Celam.

O objetivo do encontro é definir as prioridades e "promover um novo incentivo à missão da Igreja ao serviço dos povos latino-americanos nas verdadeiras circunstâncias do início deste século 21".

A igreja deseja que, nos países da região, onde as Constituições "se limitam a conceder liberdade de credo e de culto, mas não reconhecem ainda a liberdade religiosa, possam ser definidas, o mais rápido possível, as relações baseadas em princípios de autonomia e saudável e respeitosa colaboração", acrescentou.

Bento 16 disse ainda que "uma correta formulação jurídica destas relações não poderá ignorar o papel histórico, espiritual, cultural e social desenvolvido pela Igreja Católica na América Latina".

Isto permitirá que a comunidade eclesiástica "desenvolva toda sua potencialidade em favor da sociedade e de cada pessoa", acrescentou o papa.

Especial
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