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19/02/2007
-
12h10
da Folha Online
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse não saber se será possível estabelecer um Estado palestino durante o governo do presidente americano George W. Bush, em entrevista publicada nesta segunda-feira no jornal palestino de língua árabe "Al Ayam" e reproduzida por agências internacionais.
Apesar de reconhecer tal possibilidade, Rice afirma que o presidente Bush "está decidido a fazer seu melhor para alcançar o estabelecimento" de um Estado palestino nos próximos dois anos --período que ainda resta do segundo mandato do presidente americano.
Rice disse ao "Al Ayam" que é preciso esperar até que o novo governo palestino, formado por um acordo entre os movimentos rivais Hamas e Fatah [partidos políticos com braços armados], consolide-se para poder se pronunciar sobre ele.
Hoje, a secretária de Estado dos EUA se reuniu com o premiê de Israel, Ehud Olmert, e o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas. O encontro terminou sem maiores avanços na negociação do processo de paz, apenas com o compromisso de que as três partes voltarão a se encontrar em breve.
Sobre o encontro, Rice disse que as partes haviam conversado sobre o governo de união entre Fatah e Hamas que está sendo preparado na ANP e sobre o horizonte político para o processo de paz. Segundo ela, o próximo governo da ANP precisa "estar comprometido" com os princípios do Quarteto para o Oriente Médio (grupo formado por EUA, Rússia, União Européia e ONU) --ou seja: reconhecer a existência de Israel e os acordos firmados entre palestinos e o Estado israelense e renunciar à violência.
O Hamas, que chegou ao poder há um ano, após vencer as eleições legislativas de 25 de janeiro, nega-se a reconhecer o Estado de Israel, o que causou o boicote financeiro dos EUA e da União Européia (UE), que custou um prejuízo de milhões de dólares para o povo palestino.
A vitória do grupo extremista também prejudicou as negociações de paz entre a ANP e Israel.
Ontem , Rice disse ao jornal israelense "Haaretz" que os povos palestino e israelense reconhecem que "uma vida normal seria uma vida em que haja os dois Estados vivendo lado a lado em liberdade e paz". "O desejo de paz tem de ser sustentado por alguns princípios fundamentais, e esses princípios incluem a renúncia à violência, o reconhecimento dos dois lados existirem e a observação dos acordos internacionais."
Com agências internacionais
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Rice diz não saber se haverá Estado palestino durante governo Bush
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A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse não saber se será possível estabelecer um Estado palestino durante o governo do presidente americano George W. Bush, em entrevista publicada nesta segunda-feira no jornal palestino de língua árabe "Al Ayam" e reproduzida por agências internacionais.
Apesar de reconhecer tal possibilidade, Rice afirma que o presidente Bush "está decidido a fazer seu melhor para alcançar o estabelecimento" de um Estado palestino nos próximos dois anos --período que ainda resta do segundo mandato do presidente americano.
Rice disse ao "Al Ayam" que é preciso esperar até que o novo governo palestino, formado por um acordo entre os movimentos rivais Hamas e Fatah [partidos políticos com braços armados], consolide-se para poder se pronunciar sobre ele.
Hoje, a secretária de Estado dos EUA se reuniu com o premiê de Israel, Ehud Olmert, e o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas. O encontro terminou sem maiores avanços na negociação do processo de paz, apenas com o compromisso de que as três partes voltarão a se encontrar em breve.
Sobre o encontro, Rice disse que as partes haviam conversado sobre o governo de união entre Fatah e Hamas que está sendo preparado na ANP e sobre o horizonte político para o processo de paz. Segundo ela, o próximo governo da ANP precisa "estar comprometido" com os princípios do Quarteto para o Oriente Médio (grupo formado por EUA, Rússia, União Européia e ONU) --ou seja: reconhecer a existência de Israel e os acordos firmados entre palestinos e o Estado israelense e renunciar à violência.
O Hamas, que chegou ao poder há um ano, após vencer as eleições legislativas de 25 de janeiro, nega-se a reconhecer o Estado de Israel, o que causou o boicote financeiro dos EUA e da União Européia (UE), que custou um prejuízo de milhões de dólares para o povo palestino.
A vitória do grupo extremista também prejudicou as negociações de paz entre a ANP e Israel.
Ontem , Rice disse ao jornal israelense "Haaretz" que os povos palestino e israelense reconhecem que "uma vida normal seria uma vida em que haja os dois Estados vivendo lado a lado em liberdade e paz". "O desejo de paz tem de ser sustentado por alguns princípios fundamentais, e esses princípios incluem a renúncia à violência, o reconhecimento dos dois lados existirem e a observação dos acordos internacionais."
Com agências internacionais
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