Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
23/02/2007 - 15h17

Exército israelense dispersa à força protesto contra barreira

Publicidade

da France Presse, em Bilin
da Folha Online

O Exército israelense dispersou à força nesta sexta-feira os cerca de mil manifestantes que protestavam na localidade de Bilin contra a barreira que vem sendo construído na Cisjordânia.

Oleg Popov/Reuters
Exército israelense usa jato d´água para dispersar protesto palestino contra muro
Exército israelense usa jato d´água para dispersar protesto palestino contra muro
O Exército israelense usou gases lacrimogêneos e canhões de água contra os manifestantes --em sua maior parte palestinos, mas entre os quais havia ativistas estrangeiros e israelense-- concentrados em Bilin por ocasião dos "dois anos de luta popular" contra a "muro de proteção" imposto por Israel na região.

Os manifestantes tentaram abrir uma espécie de "porta" no "muro de separação", mas os militares israelenses os impediram à força.

Ao menos 15 manifestantes ficaram ligeiramente feridos, segundo testemunhas.

Centenas de palestinos e ativistas estrangeiros se manifestam todas as sextas-feiras contra a barreira, sobretudo em Bilin.

Cerca de 200 hectares de terra de Bilin foram confiscados e milhares de oliveiras foram arrasadas quando os israelenses construíram na região a barreira --parte é construída com placas de concreto de oito metros de altura, o restante com uma cerca de metal-- que deverá ter de 650 km extensão. Toda a barreira é vigiada por câmeras que emitem imagens 24 horas para centros de controle militares israelenses.

Alaa Badarneh/Efe
Grupo de palestinos lançam pedras durante protesto contra construção de barreira
Grupo de palestinos lança pedras durante protesto contra construção de barreira
O "muro de proteção" é classificado pelos palestinos como um ato separatista. Israel alega que a construção da barreira visa a impedir a entrada de terroristas em seu território. A comunidade internacional condena a construção.

Em 9 de julho de 2004, a Corte Internacional de Justiça considerou ilegal a construção da barreira e exigiu sua derrubada, como fez também posteriormente a Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

Israel ignorou as determinações e manteve a construção, que já possui cerca de 500 km.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o "muro de proteção"
  • Leia o que já foi publicado sobre a Cisjordânia
  • Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página