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23/02/2007 - 20h01

EUA usaram bases na Etiópia para atacar Al Qaeda na Somália

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da France Presse, em Washington

O Exército dos EUA manteve silêncio nesta sexta-feira sobre a informação do "The New York Times" de que sua infantaria usou bases etíopes para combater a rede Al Qaeda na Somália, mas anunciou que ajudará seus aliados na região a lutar contra o terrorismo.

"Trabalhamos de perto com nossos aliados na realização de nossas operações militares", disse o porta-voz do Pentágono Bryan Whitman, depois de o "Times" divulgar que o ataque dos EUA a líderes da Al Qaeda na Somália no mês passado teria partido de bases na Etiópia.

Marcelo Katsuki/Arte Folha
Funcionários etíopes e americanos também compartilharam a informação da inteligência para a localização dos membros da Al Qaeda, e inclusive imagens por satélite, segundo o jornal, citando funcionários que pediram para não ter o nome divulgado.

"Estamos comprometidos em investigar as atividades terroristas e onde ocorrem suas operações. Trabalharemos com nossos aliados na região para buscar, identificar, localizar, capturar e até matar terroristas e os que dão abrigo a eles", disse o porta-voz.

Segundo o jornal, o Exército lançou ataques aéreos sobre os suspeitos da Al Qaeda a partir de uma pista de pouso na Etiópia. Uma equipe secreta de comando americano também entrou na Somália depois de mobilização em bases da Etiópia e do Quênia.

Em janeiro, as forças americanas foram armadas com aviões de combate para realizar pelo menos dois ataques no sul da Somália contra supostos membros da rede terrorista.

Segundo as fontes, a operação foi considerada um sucesso ao perturbar as redes terroristas na Somália, mas fracassou na tentativa de matar três membros da Al Qaeda acusados pelos atentados em 1998 contra as embaixadas americanas em Nairobi e Dar es Salaam.

A Somália vem sendo cenário de violência desde a derrubada do ditador Mohamad Siad Barre, em 1991. Em dezembro de 2006, tropas etíopes ingressaram no país para ajudar o governo transitório confrontado por grupos islâmicos que governavam na capital Mogadício e controlavam grande parte do país.

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