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02/03/2007
-
15h55
da Folha Online
Ao menos dez ativistas palestinos ficaram feridos na vila de Bilin nesta sexta-feira em confrontos com forças de segurança israelenses durante um protesto contra uma cerca de separação construída por Israel na Cisjordânia.
A informação sobre os confrontos no protesto, que é realizado com freqüência semanal na Cisjordânia, foi divulgada pelo jornal israelense "Haaretz".
Segundo o jornal, soldados das forças de defesa israelenses atiraram com balas de ponta de borracha contra manifestantes que atiravam pedras na polícia. Os palestinos afirmam que os soldados também atiraram contra jovens que não participavam em nenhum ato de violência.
Cerca de 200 hectares de terra de Bilin foram confiscados e milhares de oliveiras foram arrasadas quando os israelenses construíram na região a barreira --parte é construída com placas de concreto de oito metros de altura, o restante com uma cerca de metal-- que deverá ter de 650 km extensão. Toda a barreira é vigiada por câmeras que emitem imagens 24 horas para centros de controle militares israelenses.
O "muro de proteção" é classificado pelos palestinos como um ato separatista. Israel alega que a construção da barreira visa a impedir a entrada de terroristas em seu território. A comunidade internacional condena a construção.
Também hoje, o "Haaretz" informou que dezenas de jovens palestinos entraram em confrontos com policiais israelenses em um bloqueio ao norte de Jerusalém, em uma região próxima ao campo de refugiados de Qalandiyah.
Ameaças
Enquanto jovens palestinos se chocam com israelenses na Cisjordânia, o grupo palestino radical Jihad Islâmica ameaçou nesta sexta-feira empreender novos ataques contra Israel.
Ante milhares de simpatizantes do grupo que se reuniram em Gaza, o grupo prometeu atacar o Estado judaico dois dias depois que Israel afirmou ter matado três membros da Jihad Islâmica.
A reunião foi realizada em um estádio em Gaza. Um dos líderes das Brigadas de Al Qods, braço militar da Jihad Islâmica, afirmou que "a resposta aos crimes sionistas é uma questão de tempo". O líder fez as declarações com o rosto encoberto por um capuz.
Mortes
Três membros da Jihad Islâmica, incluindo um chefe militar, foram mortos na última quarta-feira (28) em Jenin (norte da Cisjordânia) na mais recente operação levada a cabo na cidade pelo Exército de Israel contra ativistas do movimento.
Um líder político da Jihad, Nafez Azzam, também falou à multidão para, segundo ele, "denunciar as ameaças americanas-sionistas" contra o líder do movimento, Ramadan Challah, que vive em Damasco.
Os Estados Unidos ofereceram em 12 de fevereiro uma recompensa de US$ 5 milhões pela captura de Challah. Duas bandeiras, uma israelense e outra americana, foram queimadas durante a manifestação de hoje em Gaza.
A Jihad Islâmica é um movimento considerado próximo do Irã que reivindica a maioria dos atentados suicidas ocorridos nos últimos dois anos em Israel. Entre esses atentados se encontra o cometido em 29 de janeiro em Eilat (na costa do Mar Vermelho), no qual morreram três pessoas além do terrorista suicida. Outros grupos radicais também reivindicaram a autoria deste atentado.
Com France Presse e "Haaretz"
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Palestinos se chocam contra Exército israelense na Cisjordânia
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Ao menos dez ativistas palestinos ficaram feridos na vila de Bilin nesta sexta-feira em confrontos com forças de segurança israelenses durante um protesto contra uma cerca de separação construída por Israel na Cisjordânia.
Reuters |
Soldados israelenses buscam proteção durante confrontos em Qalandiyah |
Segundo o jornal, soldados das forças de defesa israelenses atiraram com balas de ponta de borracha contra manifestantes que atiravam pedras na polícia. Os palestinos afirmam que os soldados também atiraram contra jovens que não participavam em nenhum ato de violência.
Cerca de 200 hectares de terra de Bilin foram confiscados e milhares de oliveiras foram arrasadas quando os israelenses construíram na região a barreira --parte é construída com placas de concreto de oito metros de altura, o restante com uma cerca de metal-- que deverá ter de 650 km extensão. Toda a barreira é vigiada por câmeras que emitem imagens 24 horas para centros de controle militares israelenses.
O "muro de proteção" é classificado pelos palestinos como um ato separatista. Israel alega que a construção da barreira visa a impedir a entrada de terroristas em seu território. A comunidade internacional condena a construção.
Também hoje, o "Haaretz" informou que dezenas de jovens palestinos entraram em confrontos com policiais israelenses em um bloqueio ao norte de Jerusalém, em uma região próxima ao campo de refugiados de Qalandiyah.
Ameaças
Enquanto jovens palestinos se chocam com israelenses na Cisjordânia, o grupo palestino radical Jihad Islâmica ameaçou nesta sexta-feira empreender novos ataques contra Israel.
Ante milhares de simpatizantes do grupo que se reuniram em Gaza, o grupo prometeu atacar o Estado judaico dois dias depois que Israel afirmou ter matado três membros da Jihad Islâmica.
A reunião foi realizada em um estádio em Gaza. Um dos líderes das Brigadas de Al Qods, braço militar da Jihad Islâmica, afirmou que "a resposta aos crimes sionistas é uma questão de tempo". O líder fez as declarações com o rosto encoberto por um capuz.
Mortes
Três membros da Jihad Islâmica, incluindo um chefe militar, foram mortos na última quarta-feira (28) em Jenin (norte da Cisjordânia) na mais recente operação levada a cabo na cidade pelo Exército de Israel contra ativistas do movimento.
Um líder político da Jihad, Nafez Azzam, também falou à multidão para, segundo ele, "denunciar as ameaças americanas-sionistas" contra o líder do movimento, Ramadan Challah, que vive em Damasco.
Os Estados Unidos ofereceram em 12 de fevereiro uma recompensa de US$ 5 milhões pela captura de Challah. Duas bandeiras, uma israelense e outra americana, foram queimadas durante a manifestação de hoje em Gaza.
A Jihad Islâmica é um movimento considerado próximo do Irã que reivindica a maioria dos atentados suicidas ocorridos nos últimos dois anos em Israel. Entre esses atentados se encontra o cometido em 29 de janeiro em Eilat (na costa do Mar Vermelho), no qual morreram três pessoas além do terrorista suicida. Outros grupos radicais também reivindicaram a autoria deste atentado.
Com France Presse e "Haaretz"
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