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02/03/2007
-
16h03
Da Folha Online
A polícia iraquiana encontrou corpos de 14 policiais nesta sexta-feira, horas depois que um grupo terrorista ligado à Al Qaeda alegou ter seqüestrado 18 homens na Província de Diyala.
Os corpos, que apresentavam sinais de tiros na cabeça, foram encontrados perto de Baquba, capital da Província, não longe de onde os homens desapareceram, na quinta-feira.
O grupo autointitulado Estado Islâmico no Iraque disse em comunicado na internet que o seqüestro de 18 homens que trabalhavam para o Ministério do Interior em Diyala seria uma vingança pelo estupro de uma mulher no mês passado.
Uma fonte policial disse que 14 homens --entre eles um alto oficial-- deixaram sua base de Baquba, na quinta-feira, para retornarem para suas casas, na área de Saadiyet al Shat, norte da cidade. 'Desde então ninguém os viu', disse.
Membros das famílias identificaram os corpos como sendo os dos desaparecidos. Diyala, no norte de Bagdá, abriga xiitas, árabes sunitas e curdos, e é cenário constante de confrontos.
O comunicado na internet incluía fotografias mostrando 18 homens --alguns de uniforme e outros usando trajes civis-- com os olhos vendados. Alguns apareciam com aparentes carteiras de identidade presas às camisas, mas não era possível ler os documentos.
"Deus capacitou um grupo de guerreiros do Estado Islâmico do Iraque a capturar 18 afiliados do Ministério do Interior na Província de Diyala", diz a mensagem postada na internet.
"Essa operação abençoada ocorre em resposta ao que os apóstatas estão fazendo, como o ato bárbaro de estuprar nossa irmã (...) Sabreen Janabi", diz ainda o comunicado.
Janabi --que seria sunita-- afirma ter sido estuprada por policiais xiitas. O governo iraquiano nega as acusações, dizendo que exames médicos apontaram que ela não sofreu estupro.
Um importante partido sunita disse depois que ela era xiita, e não sunita, e que Janabi era um nome falso.
O grupo terrorista exigiu do governo, liderado por xiitas, que entregasse os oficiais envolvidos no estupro e que libertasse mulheres sunitas presas dentro de 24 horas, ou promoveriam o "veredicto de Deus". O grupo não disse quando o seqüestro ocorreu.
Tensões sectárias aumentaram no mês passado com relatos do estupro de uma mulher em Bagdá. Outra mulher teria sido violentada por soldados em Tal Afar, no noroeste do Iraque.
Carro-bomba
Em Bagdá, a explosão de um carro-bomba matou dez pessoas e feriu 17 em uma feira de carros usados na Cidade de Sadr, área dominada pela milícia xiita Exército de Mahdi.
O grupo é chefiado pelo clérigo radical antiamericano Muqtada al Sadr, um importante aliado do primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki.
Militares dos EUA e do Iraque afirmaram na quinta-feira que as tropas iniciariam, em breve, operações para tomar armas e prender atiradores na Cidade de Sadr.
Com Reuters
Especial
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Polícia encontra corpos de 14 vítimas de seqüestro no Iraque
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A polícia iraquiana encontrou corpos de 14 policiais nesta sexta-feira, horas depois que um grupo terrorista ligado à Al Qaeda alegou ter seqüestrado 18 homens na Província de Diyala.
Os corpos, que apresentavam sinais de tiros na cabeça, foram encontrados perto de Baquba, capital da Província, não longe de onde os homens desapareceram, na quinta-feira.
O grupo autointitulado Estado Islâmico no Iraque disse em comunicado na internet que o seqüestro de 18 homens que trabalhavam para o Ministério do Interior em Diyala seria uma vingança pelo estupro de uma mulher no mês passado.
Uma fonte policial disse que 14 homens --entre eles um alto oficial-- deixaram sua base de Baquba, na quinta-feira, para retornarem para suas casas, na área de Saadiyet al Shat, norte da cidade. 'Desde então ninguém os viu', disse.
Membros das famílias identificaram os corpos como sendo os dos desaparecidos. Diyala, no norte de Bagdá, abriga xiitas, árabes sunitas e curdos, e é cenário constante de confrontos.
O comunicado na internet incluía fotografias mostrando 18 homens --alguns de uniforme e outros usando trajes civis-- com os olhos vendados. Alguns apareciam com aparentes carteiras de identidade presas às camisas, mas não era possível ler os documentos.
"Deus capacitou um grupo de guerreiros do Estado Islâmico do Iraque a capturar 18 afiliados do Ministério do Interior na Província de Diyala", diz a mensagem postada na internet.
"Essa operação abençoada ocorre em resposta ao que os apóstatas estão fazendo, como o ato bárbaro de estuprar nossa irmã (...) Sabreen Janabi", diz ainda o comunicado.
Janabi --que seria sunita-- afirma ter sido estuprada por policiais xiitas. O governo iraquiano nega as acusações, dizendo que exames médicos apontaram que ela não sofreu estupro.
Um importante partido sunita disse depois que ela era xiita, e não sunita, e que Janabi era um nome falso.
O grupo terrorista exigiu do governo, liderado por xiitas, que entregasse os oficiais envolvidos no estupro e que libertasse mulheres sunitas presas dentro de 24 horas, ou promoveriam o "veredicto de Deus". O grupo não disse quando o seqüestro ocorreu.
Tensões sectárias aumentaram no mês passado com relatos do estupro de uma mulher em Bagdá. Outra mulher teria sido violentada por soldados em Tal Afar, no noroeste do Iraque.
Carro-bomba
Em Bagdá, a explosão de um carro-bomba matou dez pessoas e feriu 17 em uma feira de carros usados na Cidade de Sadr, área dominada pela milícia xiita Exército de Mahdi.
O grupo é chefiado pelo clérigo radical antiamericano Muqtada al Sadr, um importante aliado do primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki.
Militares dos EUA e do Iraque afirmaram na quinta-feira que as tropas iniciariam, em breve, operações para tomar armas e prender atiradores na Cidade de Sadr.
Com Reuters
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