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04/03/2007 - 03h55

Operação no Timor Leste deixa pelo menos quatro mortos

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da Efe, em Díli

O presidente do Timor Leste, Xanana Gusmão, confirmou hoje que quatro pessoas morreram durante uma operação das forças australianas para deter o militar rebelde Alfredo Reinado, que conseguiu fugir e está em paradeiro desconhecido.

Gusmão, que não identificou as vítimas, disse que o fato aconteceu esta noite, quando forças especiais australianas entraram no povoado de Same, 50 quilômetros ao sul de Díli, onde Reinado estava escondido.

Outras fontes asseguram que os quatro mortos eram homens de Reinado, que cobriram sua fuga respondendo ao fogo dos australianos.

Anteriormente à confirmação de Gusmão, o site "Timor Online", citando o congressista Leandro Isaac, informou da morte de um número indeterminado de pessoas durante a operação do Exército australiano, que utilizou helicópteros e dois tanques.

Ao falar com a imprensa em Díli, Gusmão pediu a Reinado que se renda. Nesta semana, ele ordenou às forças internacionais e da ONU presentes no Timor que iniciassem uma operação para sua captura.

A ordem aconteceu um dia depois de Reinado e seus homens atacarem diversos postos policiais na fronteira com a Indonésia e levarem aproximadamente 20 armas de fogo.

Após o ataque, a Indonésia fechou sua fronteira com a ex-colônia portuguesa, a pedido do Governo do Timor.

Reinado foi um dos 599 militares expulsos do Exército em março de 2006 por insubordinação. Ele era mais um dos que pediam melhores condições de trabalho e denunciavam nepotismo dentro da força.

Em resposta, os homens expulsos levaram seus protestos às ruas, gerando uma onda de violência que teve como saldo 30 mortos, 150.000 refugiados e a renúncia do então primeiro-ministro do país, Mari Alkatiri, que deixou o cargo em junho.

Reinado foi detido por posse ilegal de armas, mas escapou da prisão em agosto.

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