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05/03/2007 - 18h31

EUA prendem 29 membros da Al Qaeda no Iraque

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da France Presse, em Bagdá

As forças americanas e locais prenderam no Iraque nas últimas 48 horas 29 membros da rede terrorista Al Qaeda, entre eles vários líderes locais, anunciou o ministério do Interior iraquiano nesta segunda-feira.

"Prendemos nesta segunda-feira 22 membros da Al Qaeda, entre eles dois irmãos de Abu Omar al Baghdadi, o chefe do Estado Islâmico no Iraque em Baiji", 220 km ao norte de Bagdá, declarou à AFP o general Abdel Karim Khalaf, porta-voz do ministério do Interior.

"Essas detenções, efetuadas pelas forças policiais, foram possíveis graças a informações recolhidas pelo ministério do Interior", destacou.

O Estado Islâmico no Iraque é uma aliança de grupos sunitas liderada pelo braço iraquiano da Al Qaeda, que reivindicou o seqüestro e o assassinato de 14 policiais iraquianos na última sexta-feira (2) em Baquba, ao norte de Bagdá, em retaliação ao suposto estupro de uma mulher sunita por policiais.

"Também prendemos o homem mais perigoso do norte do Iraque, Fouad Ahmed al Mufraji, responsável por muitos assassinatos e chefe do Estado Islâmico para as regiões norte, perto de Tikrit" --180 km ao norte da capital, acrescentou o general Khalaf.

Ainda nesta segunda-feira, o porta-voz mencionou a detenção no domingo (4) em Duluwiyah (70 km ao norte de Bagdá) de seis membros da rede Al Qaeda, entre eles Muharib Abdallah, chefe regional da aliança sunita.

O braço iraquiano da Al Qaeda, dirigido por Abu Hamza al Muhajer, proclamou em 15 de outubro de 2006 este 'Estado islâmico' em "Bagdá, Al Anbar, Diyala, Kirkuk, Salaheddin, Ninive e em partes das províncias de Babilônia e Wasset".

Al Muhajer, também conhecido como Al Masri, é egípcio e assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque em junho último, após a morte do jordaniano Abu Musab al Zarqawi.

O ministro iraquiano do Interior, Muwaffak al Rubaie, estimou em outubro de 2006 que Al Masri --um dos homens mais procurados pelos EUA-- estaria envolvido em mais de 2.000 explosões de carros-bomba, que mataram mais de 6.000 iraquianos nos últimos dois anos.

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