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05/03/2007
-
22h48
da Folha Online
da Efe, em Washington
O governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira que um pacote de ajuda de segurança destinado à Autoridade Nacional Palestina, previsto pela administração americana, só será formalizado se o país receber garantias de que a ajuda não vai parar nas mãos do movimento islâmico Hamas.
O Hamas lidera o governo palestino desde março de 2006, quando subiu ao poder após vencer o movimento nacionalista Fatah nas eleições democráticas palestinas.
Tanto o Hamas quanto o Fatah possuem braços armados e políticos, mas apenas o Fatah --considerado mais moderado-- tem o apoio dos EUA. Desde que o Hamas subiu ao poder, os EUA, Israel e a comunidade internacional impuseram um boicote de ajuda e repasse de impostos para o governo palestino.
O programa anunciado pelos EUA prevê assistência avaliada em US$ 86 milhões, que Washington quer destinar às forças de segurança controladas pelo presidente palestino e líder do movimento Fatah, Mahmoud Abbas, disse hoje o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.
O porta-voz disse que, diante do acordo para a formação de um governo de união nacional entre o Fatah e o Hamas (firmado no começo de fevereiro), surgiram certas questões para as quais a secretária de Estado, Condoleezza Rice, quer respostas "para garantir que nenhum desses fundos acabe em mãos do Hamas ou de um governo liderado pelo Hamas".
Governo de união palestino
Os EUA incluem o Hamas em sua lista de organizações terroristas. Por enquanto, acrescentou McCormack, a ajuda é uma questão que está sendo estudada, porque, entre outras razões, "não há ainda um governo de união nacional".
Segundo Nabil Abu Rudaina, porta-voz de Abbas, o novo governo palestino de união nacional será anunciado em meados da próxima semana.
Abu Rudaina fez a afirmação em entrevista coletiva no final da segunda reunião entre Abbas e o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, do Hamas, para finalizar os últimos detalhes do governo de união nacional.
Inquietação
O novo governo palestino, apesar de cumprir uma exigência da comunidade internacional para o Hamas --de que o movimento se unisse ao Fatah para governar-- não cessou com as inquietações da comunidade internacional.
Autoridades israelenses dizem acreditar que este novo governo ficará sob a influência do Hamas, que se nega a reconhecer a legitimidade de Israel, a cumprir acordos anteriores de paz e a deixar as armas.
Há uma inquietação dentro do governo israelense diante da possibilidade de vários governos europeus confirmarem o embargo imposto ao governo do Hamas, movimento que não mudará suas posições em relação a Israel uma vez apresentada a nova coalizão palestina.
A formação do governo de unidade entre membros do Hamas e os nacionalistas do Fatah foi acertada em 8 de fevereiro, na cidade saudita de Meca.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Hamas
Leia o que já foi publicado sobre o Fatah
Leia o que já foi publicado sobre Mahmoud Abbas
Leia o que já foi publicado sobre Ismail Haniyeh
EUA querem garantias de que pacote financeiro não vai ajudar Hamas
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da Efe, em Washington
O governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira que um pacote de ajuda de segurança destinado à Autoridade Nacional Palestina, previsto pela administração americana, só será formalizado se o país receber garantias de que a ajuda não vai parar nas mãos do movimento islâmico Hamas.
O Hamas lidera o governo palestino desde março de 2006, quando subiu ao poder após vencer o movimento nacionalista Fatah nas eleições democráticas palestinas.
Tanto o Hamas quanto o Fatah possuem braços armados e políticos, mas apenas o Fatah --considerado mais moderado-- tem o apoio dos EUA. Desde que o Hamas subiu ao poder, os EUA, Israel e a comunidade internacional impuseram um boicote de ajuda e repasse de impostos para o governo palestino.
O programa anunciado pelos EUA prevê assistência avaliada em US$ 86 milhões, que Washington quer destinar às forças de segurança controladas pelo presidente palestino e líder do movimento Fatah, Mahmoud Abbas, disse hoje o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.
O porta-voz disse que, diante do acordo para a formação de um governo de união nacional entre o Fatah e o Hamas (firmado no começo de fevereiro), surgiram certas questões para as quais a secretária de Estado, Condoleezza Rice, quer respostas "para garantir que nenhum desses fundos acabe em mãos do Hamas ou de um governo liderado pelo Hamas".
Governo de união palestino
Os EUA incluem o Hamas em sua lista de organizações terroristas. Por enquanto, acrescentou McCormack, a ajuda é uma questão que está sendo estudada, porque, entre outras razões, "não há ainda um governo de união nacional".
Segundo Nabil Abu Rudaina, porta-voz de Abbas, o novo governo palestino de união nacional será anunciado em meados da próxima semana.
Abu Rudaina fez a afirmação em entrevista coletiva no final da segunda reunião entre Abbas e o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, do Hamas, para finalizar os últimos detalhes do governo de união nacional.
Inquietação
O novo governo palestino, apesar de cumprir uma exigência da comunidade internacional para o Hamas --de que o movimento se unisse ao Fatah para governar-- não cessou com as inquietações da comunidade internacional.
Autoridades israelenses dizem acreditar que este novo governo ficará sob a influência do Hamas, que se nega a reconhecer a legitimidade de Israel, a cumprir acordos anteriores de paz e a deixar as armas.
Há uma inquietação dentro do governo israelense diante da possibilidade de vários governos europeus confirmarem o embargo imposto ao governo do Hamas, movimento que não mudará suas posições em relação a Israel uma vez apresentada a nova coalizão palestina.
A formação do governo de unidade entre membros do Hamas e os nacionalistas do Fatah foi acertada em 8 de fevereiro, na cidade saudita de Meca.
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