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06/03/2007
-
12h05
da Efe, em Londres
Os cinco britânicos desaparecidos na semana passada no norte da Etiópia podem ter sido seqüestrados não por um grupo de criminosos, como se achava a princípio, mas por integrantes da rede terrorista Al Qaeda, informa nesta terça-feira o jornal "The Independent".
De acordo com o jornal, a maneira de o grupo armado proceder e o fato de não terem sido levados objetos de valor dos veículos interceptados faz os diplomatas do Reino Unido temerem que os reféns estejam nas mãos de um grupo vinculado à organização terrorista liderada por Osama bin Laden.
As equipes que buscam os seqüestrados, que trabalhavam para a Embaixada britânica no país africano, encontraram na segunda-feira os veículos deles em uma estrada de Hamedali, perto da fronteira com a Eritréia, com marcas de bala.
No entanto, aponta o "Independent", os seqüestradores não levaram pertences como telefones celulares, bagagem e sapatos.
O fato de não roubarem objetos de valor faz temer que a obtenção de dinheiro não seja o motivo do seqüestro, uma vez que até agora também não se pediu um resgate.
Fontes próximas à investigação reconheceram ao jornal que 'as formas de comportamento' do grupo armado de seqüestradores causavam preocupação.
O jornal lembra que milicianos partidários do regime das Cortes Islâmicas da Somália se refugiaram na Eritréia após serem derrotados pelas forças etíopes apoiadas pelos Estados Unidos em uma ofensiva no final do ano passado.
Supostamente, entre eles estão dois líderes, xeque Hassan Dahir Aweys e Aden Hashi Ayro, os quais EUA e Reino Unido vinculam à Al Qaeda.
Acusação
As autoridades regionais etíopes acusaram as forças da Eritréia, que apoiou o regime islâmico em Mogadício, de estarem por trás do seqüestro dos britânicos e de seus 13 motoristas e tradutores etíopes.
A captura do grupo, que, segundo fontes diplomáticas, estava em viagem turística, aconteceu em uma área remota da região de Afar, perto da fronteira com a Eritréia.
Cinco dos etíopes estão a salvo, anunciou no sábado a agência de notícias da Etiópia, que não explicou se escaparam de seus seqüestradores ou foram libertados.
Paralelamente, um grupo de turistas franceses que também desapareceu na quinta-feira passada (1) já foi localizado.
Etiópia e Eritréia mantêm fortes diferenças desde a guerra que travaram entre 1998 e 2000, já que, embora tenham assinado um acordo de paz, ainda não se definiu parte da fronteira.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Etiópia
Leia o que já foi publicado sobre a Al Qaeda
Britânicos podem ter sido seqüestrados por Al Qaeda na Etiópia
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Os cinco britânicos desaparecidos na semana passada no norte da Etiópia podem ter sido seqüestrados não por um grupo de criminosos, como se achava a princípio, mas por integrantes da rede terrorista Al Qaeda, informa nesta terça-feira o jornal "The Independent".
De acordo com o jornal, a maneira de o grupo armado proceder e o fato de não terem sido levados objetos de valor dos veículos interceptados faz os diplomatas do Reino Unido temerem que os reféns estejam nas mãos de um grupo vinculado à organização terrorista liderada por Osama bin Laden.
As equipes que buscam os seqüestrados, que trabalhavam para a Embaixada britânica no país africano, encontraram na segunda-feira os veículos deles em uma estrada de Hamedali, perto da fronteira com a Eritréia, com marcas de bala.
No entanto, aponta o "Independent", os seqüestradores não levaram pertences como telefones celulares, bagagem e sapatos.
O fato de não roubarem objetos de valor faz temer que a obtenção de dinheiro não seja o motivo do seqüestro, uma vez que até agora também não se pediu um resgate.
Fontes próximas à investigação reconheceram ao jornal que 'as formas de comportamento' do grupo armado de seqüestradores causavam preocupação.
O jornal lembra que milicianos partidários do regime das Cortes Islâmicas da Somália se refugiaram na Eritréia após serem derrotados pelas forças etíopes apoiadas pelos Estados Unidos em uma ofensiva no final do ano passado.
Supostamente, entre eles estão dois líderes, xeque Hassan Dahir Aweys e Aden Hashi Ayro, os quais EUA e Reino Unido vinculam à Al Qaeda.
Acusação
As autoridades regionais etíopes acusaram as forças da Eritréia, que apoiou o regime islâmico em Mogadício, de estarem por trás do seqüestro dos britânicos e de seus 13 motoristas e tradutores etíopes.
A captura do grupo, que, segundo fontes diplomáticas, estava em viagem turística, aconteceu em uma área remota da região de Afar, perto da fronteira com a Eritréia.
Cinco dos etíopes estão a salvo, anunciou no sábado a agência de notícias da Etiópia, que não explicou se escaparam de seus seqüestradores ou foram libertados.
Paralelamente, um grupo de turistas franceses que também desapareceu na quinta-feira passada (1) já foi localizado.
Etiópia e Eritréia mantêm fortes diferenças desde a guerra que travaram entre 1998 e 2000, já que, embora tenham assinado um acordo de paz, ainda não se definiu parte da fronteira.
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