Publicidade
Publicidade
10/03/2007
-
05h10
da France Presse, em Montevidéu
Pelo menos 6.000 pessoas participaram de manifestações na noite desta sexta-feira nas ruas de Montevidéu e outras 200 em Colônia contra a visita do presidente americano, George W. Bush, ao Uruguai, enquanto ativistas radicais atacavam lojas da rede McDonald's e um prédio da Igreja Universal.
Uma passeata convocada pela Central Sindical Uruguaia PIT-CNT e outro protesto, organizado pela Coordenação antiimperialista, formada por grupos radicais de esquerda, ocuparam simultaneamente diferentes zonas do centro de Montevidéu, a algumas quadras do hotel onde Bush ficará hospedado durante sua visita ao Uruguai. A primeira reuniu cerca de 5.000 pessoas e a outra, pelo menos mil.
As vidraças de duas lojas da rede de lanchonetes McDonald's, de onde os clientes já tinham saído, foram quebradas com paus e pedras por homens encapuzados que participavam do protesto dos radicais de esquerda, que também atacaram um prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, situado no centro de Montevidéu.
Na confusão, dois jornalistas ficaram feridos. Aos poucos, o próprio serviço de segurança da Coordenação antiimperialista conseguiu conter os militantes mais agitados.
No final da passeata dos radicais, os ativistas dispararam rojões e incendiaram dois bonecos gigantes --um de Bush e outro de Vazquez--, aos gritos de "Bush, fascista, você é que é o terrorista" e "Tabaré, você é um covarde".
Já o protesto convocado pela Central Sindical transcorreu sem incidentes. No ato, ativistas carregavam fotos Bush, com a boca suja de sangue e a palavra "assassino" como legenda. !Mercosul sim, imperialismo não", dizia um cartaz.
Perto de Colônia, a 200 km de Montevidéu, mais de 200 militantes dos sindicatos radicais e de extrema esquerda participaram de uma marcha, mas foram parados pela polícia a menos de 5 km da residência presidencial de Anchorena. É lá que acontece neste sábado o encontro entre Bush e seu anfitrião, o presidente Tabaré Vazquez.
Carregando bandeiras palestinas, venezuelanas, cubanas e uruguaias, a multidão também marchou bradando palavras de ordem contra Bush.
Leia mais
Manifestantes protestam no país contra Bush; cinco ficam feridos em SP
Chávez lidera ato contra Bush na Argentina
Chegada de Bush altera rotina de hotel em SP; Exército vistoria região
Na Argentina, Chávez ofusca visita de Bush ao Brasil
Polícia uruguaia bloqueia protestos em local que receberá Bush
Falso alerta de bomba esvazia prédio em Montevidéu
Especial
Leia cobertura completa sobre a visita de Bush ao Brasil
Manifestantes atacam lojas em protesto contra Bush ao Uruguai
Publicidade
Pelo menos 6.000 pessoas participaram de manifestações na noite desta sexta-feira nas ruas de Montevidéu e outras 200 em Colônia contra a visita do presidente americano, George W. Bush, ao Uruguai, enquanto ativistas radicais atacavam lojas da rede McDonald's e um prédio da Igreja Universal.
Uma passeata convocada pela Central Sindical Uruguaia PIT-CNT e outro protesto, organizado pela Coordenação antiimperialista, formada por grupos radicais de esquerda, ocuparam simultaneamente diferentes zonas do centro de Montevidéu, a algumas quadras do hotel onde Bush ficará hospedado durante sua visita ao Uruguai. A primeira reuniu cerca de 5.000 pessoas e a outra, pelo menos mil.
As vidraças de duas lojas da rede de lanchonetes McDonald's, de onde os clientes já tinham saído, foram quebradas com paus e pedras por homens encapuzados que participavam do protesto dos radicais de esquerda, que também atacaram um prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, situado no centro de Montevidéu.
Na confusão, dois jornalistas ficaram feridos. Aos poucos, o próprio serviço de segurança da Coordenação antiimperialista conseguiu conter os militantes mais agitados.
No final da passeata dos radicais, os ativistas dispararam rojões e incendiaram dois bonecos gigantes --um de Bush e outro de Vazquez--, aos gritos de "Bush, fascista, você é que é o terrorista" e "Tabaré, você é um covarde".
Já o protesto convocado pela Central Sindical transcorreu sem incidentes. No ato, ativistas carregavam fotos Bush, com a boca suja de sangue e a palavra "assassino" como legenda. !Mercosul sim, imperialismo não", dizia um cartaz.
Perto de Colônia, a 200 km de Montevidéu, mais de 200 militantes dos sindicatos radicais e de extrema esquerda participaram de uma marcha, mas foram parados pela polícia a menos de 5 km da residência presidencial de Anchorena. É lá que acontece neste sábado o encontro entre Bush e seu anfitrião, o presidente Tabaré Vazquez.
Carregando bandeiras palestinas, venezuelanas, cubanas e uruguaias, a multidão também marchou bradando palavras de ordem contra Bush.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice