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10/03/2007 - 14h58

Novo presidente da Tchetchênia tomará posse em abril

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da Efe, em Moscou

A cerimônia de posse do novo presidente tchetcheno, Ramzan Kadyrov, ocorrerá em 5 de abril, em Grozni, informou neste sábado o gabinete da Presidência e do governo da República norte-caucasiana da Tchetchênia.

O chefe do gabinete, Abdulkajir Izrailov, disse à agência russa de notícias Interfax que as autoridades prepararão para a data uma "cerimônia memorável", para qual serão convidados políticos conhecidos e outras pessoas que tenham contribuído para a pacificação da região.

Izrailov acrescentou que o recém-nomeado primeiro-ministro tchetcheno, Odes Baisultanov, que, segundo a imprensa russa, é primo do novo líder da República, foi designado presidente do comitê organizador da cerimônia de posse.

Além de nomear Baisultanov para a chefia do governo, nos últimos dias, Ramzan Kadyrov fez outra série de nomeações em postos-chave, nos quais colocou pessoas fiéis ao seu clã.

O Parlamento da região confirmou Ramzan Kadyrov como presidente da Tchetchênia em 2 de março deste ano, seguindo a proposta do chefe de presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Kadyrov, o verdadeiro homem forte da república, havia assumido interinamente a Presidência da Tchetchênia depois da renúncia, em 15 de fevereiro, de Alu Alkhanov, que foi nomeado por Putin para ocupar o vice-ministério da Justiça do país.

O novo presidente da Tchetchênia completou 30 anos em 5 de outubro de 2006, idade mínima exigida pela lei tchetchena para poder conduzir a chefia da república, que foi palco, desde 1994, de duas sangrentas guerras de secessão que custaram a vida de dezenas de milhares de pessoas, em sua maioria civis.

O pai do atual presidente, Akhmad Kadyrov, ganhou a eleição para o mesmo cargo depois do começo da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), mas foi assassinado pela guerrilha separatista em um atentado a bomba em Grozni, em 9 maio de 2004.

Na primeira guerra tchetchena (1994-96), Akhmad Kadyrov foi o líder religioso dos separatistas, mas, na segunda, iniciada em 2000, passou para o lado de Moscou e tentou impor com mão de ferro a autoridade russa na Tchetchênia.

O filho do ex-presidente, chefe de uma "guarda pretoriana" que é acusada por alguns meios de comunicação de ser mais violenta do que as tropas russas e os extremistas islâmicos, herdou e reforçou o controle pessoal do pai sobre a república.

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