Publicidade
Publicidade
10/03/2007
-
17h47
da Efe, em Madri
Centenas de milhares de pessoas se manifestaram hoje em Madri --mais de dois milhões, segundo o governo regional-- contra a política do governo socialista em relação ao ETA (Euskadi Ta Askatasuna, ou Pátria Basca e Liberdade --grupo terrorista e separatista que luta pela independência da região basca), convocadas pela oposição conservadora.
A marcha foi convocada pela oposição e, sob uma onda de bandeira nacionais, foi encerrada com um discurso do líder do PP (Partido Popular), Mariano Rajoy, que pediu aos cidadãos que "defendam a nação espanhola" frente à "fraqueza" do governo em relação ao ETA.
"Queremos que os terroristas saibam que eles não têm nada a reivindicar, que seu único destino é a prisão", assinalou Rajoy.
O PP convocou a manifestação de hoje em protesto pela decisão do Executivo de aliviar a prisão do membro do ETA José Ignacio de Juana Chaos após uma greve de fome de quatro meses, e que o partido conservador considera "o pagamento de um pedágio" para poder negociar com a organização terrorista.
Rajoy exigiu do governo retidão e que deixe de buscar com o ETA uma "paz enganosa". "Queremos que a democracia ganhe e que o ETA perca", insistiu o dirigente popular, cuja legenda rejeita frontalmente a possibilidade de buscar uma via de negociação.
"O ETA não quer a paz. Procura a vitória. Descobriu um governo fraco e quer aproveitar a ocasião", acrescentou Rajoy, que considera que a organização terrorista basca "não nos deixará em paz. Não se arrepende de nada. Não renuncia a nada. Quer Navarra [região vizinha ao País Basco], quer a anistia, quer a independência. Nunca se conformará com menos", acrescentou.
Durante a manifestação foram ouvidos gritos contra o primeiro-ministro, José Luis Rodríguez Zapatero, como "Zapatero, renúncia" e "Zapatero, mentiroso".
A manifestação, na qual foram poucos os cartazes, mas onde predominaram as bandeiras nacionais e os laços azuis (símbolo da rejeição ao ETA), terminou com a interpretação do hino nacional.
O governo pediu aos cidadãos que mantenham os valores democráticos da tolerância e da convivência para vencer o terrorismo, considerando que a manifestação convocada pelo PP não respondeu às expectativas do partido.
O secretário de Estado de Comunicação, Fernando Moraleda, que fez o pedido em nome do Executivo, afirmou que a oposição conservadora usa a luta antiterrorista "para fazer oposição ao governo".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ETA
Manifestantes protestam na Espanha contra política em relação ao ETA
Publicidade
Centenas de milhares de pessoas se manifestaram hoje em Madri --mais de dois milhões, segundo o governo regional-- contra a política do governo socialista em relação ao ETA (Euskadi Ta Askatasuna, ou Pátria Basca e Liberdade --grupo terrorista e separatista que luta pela independência da região basca), convocadas pela oposição conservadora.
A marcha foi convocada pela oposição e, sob uma onda de bandeira nacionais, foi encerrada com um discurso do líder do PP (Partido Popular), Mariano Rajoy, que pediu aos cidadãos que "defendam a nação espanhola" frente à "fraqueza" do governo em relação ao ETA.
"Queremos que os terroristas saibam que eles não têm nada a reivindicar, que seu único destino é a prisão", assinalou Rajoy.
O PP convocou a manifestação de hoje em protesto pela decisão do Executivo de aliviar a prisão do membro do ETA José Ignacio de Juana Chaos após uma greve de fome de quatro meses, e que o partido conservador considera "o pagamento de um pedágio" para poder negociar com a organização terrorista.
Rajoy exigiu do governo retidão e que deixe de buscar com o ETA uma "paz enganosa". "Queremos que a democracia ganhe e que o ETA perca", insistiu o dirigente popular, cuja legenda rejeita frontalmente a possibilidade de buscar uma via de negociação.
"O ETA não quer a paz. Procura a vitória. Descobriu um governo fraco e quer aproveitar a ocasião", acrescentou Rajoy, que considera que a organização terrorista basca "não nos deixará em paz. Não se arrepende de nada. Não renuncia a nada. Quer Navarra [região vizinha ao País Basco], quer a anistia, quer a independência. Nunca se conformará com menos", acrescentou.
Durante a manifestação foram ouvidos gritos contra o primeiro-ministro, José Luis Rodríguez Zapatero, como "Zapatero, renúncia" e "Zapatero, mentiroso".
A manifestação, na qual foram poucos os cartazes, mas onde predominaram as bandeiras nacionais e os laços azuis (símbolo da rejeição ao ETA), terminou com a interpretação do hino nacional.
O governo pediu aos cidadãos que mantenham os valores democráticos da tolerância e da convivência para vencer o terrorismo, considerando que a manifestação convocada pelo PP não respondeu às expectativas do partido.
O secretário de Estado de Comunicação, Fernando Moraleda, que fez o pedido em nome do Executivo, afirmou que a oposição conservadora usa a luta antiterrorista "para fazer oposição ao governo".
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice