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12/03/2007
-
13h58
da Ansa, em Moscou
Para o Parlamento russo, basta proibir que a mídia publique a nacionalidade e etnia, assim como a raça e religião, de envolvidos em episódios criminosos para acabar com o racismo crescente no país.
Por isso os deputados de Moscou, por meio de uma proposta do partido Rússia Unida (que apóia o presidente Vladimir Putin) aprovaram um apelo a seus colegas da Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo) para fazer uma emenda ao artigo 4o da lei de imprensa, estendendo a proibição também ao jornalismo online.
O objetivo, segundo publicado hoje no jornal "Vremia Novostei", é de fazer um noticiário policial sem referências étnico-geográficas, para não alimentar o sentimento de ódio e o preconceito contra os não russos, principalmente caucasianos, asiáticos e negros, alvos constantes de agressões e assassinatos por parte de grupos criminosos de ideologia nacionalista e de extrema direita.
Na Rússia, segundo estatísticas, a população de skinheads é a mais numerosa do mundo, com mais de 50 mil membros e simpatizantes e o apoio de setores da imprensa.
No ano passado, os autores da proposta, todos do partido Rússia Unida, haviam citado as ondas de violência xenófoba em regiões ainda tranqüilas da Rússia como exemplo de um efeito negativo provocado por referências étnicas da imprensa.
O presidente da Duma de Moscou, Vladimir Platonov, citando o artigo 26 da Constituição russa, disse que ninguém pode ser obrigado a revelar a própria nacionalidade e a informação jornalística que contenha tal dado constituirá uma violação de direitos garantidos constitucionalmente.
O Rússia Unida defende com veemência a proposta. "Se for aprovada a emenda, isso impedirá a discórdia nacional", comentou o deputado Mikhail Moskvin-Tarkhanov. "A emenda garantirá a construção de uma sociedade sem conflitos", disse seu colega, Igor Eleferenko.
Nem todos concordam com o "atalho" para combater o racismo. Serguei Mitrokin, de um partido de oposição, sugeriu "começar não pela imprensa, mas pela polícia".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Rússia
Leia o que já foi publicado sobre xenofobia
Rússia muda lei de imprensa para combater racismo e xenofobia
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Para o Parlamento russo, basta proibir que a mídia publique a nacionalidade e etnia, assim como a raça e religião, de envolvidos em episódios criminosos para acabar com o racismo crescente no país.
Por isso os deputados de Moscou, por meio de uma proposta do partido Rússia Unida (que apóia o presidente Vladimir Putin) aprovaram um apelo a seus colegas da Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo) para fazer uma emenda ao artigo 4o da lei de imprensa, estendendo a proibição também ao jornalismo online.
O objetivo, segundo publicado hoje no jornal "Vremia Novostei", é de fazer um noticiário policial sem referências étnico-geográficas, para não alimentar o sentimento de ódio e o preconceito contra os não russos, principalmente caucasianos, asiáticos e negros, alvos constantes de agressões e assassinatos por parte de grupos criminosos de ideologia nacionalista e de extrema direita.
Na Rússia, segundo estatísticas, a população de skinheads é a mais numerosa do mundo, com mais de 50 mil membros e simpatizantes e o apoio de setores da imprensa.
No ano passado, os autores da proposta, todos do partido Rússia Unida, haviam citado as ondas de violência xenófoba em regiões ainda tranqüilas da Rússia como exemplo de um efeito negativo provocado por referências étnicas da imprensa.
O presidente da Duma de Moscou, Vladimir Platonov, citando o artigo 26 da Constituição russa, disse que ninguém pode ser obrigado a revelar a própria nacionalidade e a informação jornalística que contenha tal dado constituirá uma violação de direitos garantidos constitucionalmente.
O Rússia Unida defende com veemência a proposta. "Se for aprovada a emenda, isso impedirá a discórdia nacional", comentou o deputado Mikhail Moskvin-Tarkhanov. "A emenda garantirá a construção de uma sociedade sem conflitos", disse seu colega, Igor Eleferenko.
Nem todos concordam com o "atalho" para combater o racismo. Serguei Mitrokin, de um partido de oposição, sugeriu "começar não pela imprensa, mas pela polícia".
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