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13/03/2007 - 15h05

Correspondente da rede BBC continua desaparecido em Gaza

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da Efe, em Londres

A rede BBC continua sem confirmação sobre o paradeiro de seu correspondente em Gaza, Alan Johnston, informou nesta terça-feira um porta-voz da emissora pública britânica.

"Estamos trabalhando estreitamente com as autoridades palestinas e outras" para esclarecer a situação, acrescentou a porta-voz, que também disse que a BBC está em contato com a família de Johnston para mantê-la informada.

Fontes de segurança palestinas informaram que o repórter, de 44 anos, foi seqüestrado na segunda-feira na faixa de Gaza, onde trabalha como correspondente nos últimos três anos.

Segundo as fontes, Johnston viajava em um veículo de cor branca por uma das ruas do centro da Cidade de Gaza quando foi abordado por quatro homens que o obrigaram a abandonar o carro e entrar em outro, no qual foi levado.

Até o momento nenhuma organização assumiu a autoria do seqüestro. Mas o governo palestino interino, liderado pelo grupo islâmico Hamas, revelou hoje ter informações sobre os responsáveis do seqüestro do correspondente e que o caso está prestes a ser resolvido.

A informação foi anunciada nesta terça-feira pelo porta-voz do governo, Ghazi Hamad, que manifestou que "a questão está a caminho de ser resolvida". "Temos informação certeira sobre as partes que estão envolvidas neste seqüestro", acrescentou.

Os seqüestradores exigiram armas e dinheiro em troca da libertação do repórter e se espera uma resposta rápida dos seqüestradores, disse Hamad.

Seqüestros

Fontes da segurança palestinas disseram à Efe em condição de anonimato que os responsáveis pelo seqüestro de Johnston são os mesmos que capturaram o soldado israelense Gilad Shalit em meados do ano passado.

Todas as forças de segurança da ANP (Autoridade Nacional Palestina) continuam as investigações para descobrir o paradeiro do repórter seqüestrado ontem em Gaza. Estão sendo feitas operações de casa em casa em diferentes bairros da cidade.

Tanto a ANP como as forças de segurança e o grupo islâmico Hamas condenaram o seqüestro e pediram aos seqüestradores que libertem Johnston.

Esse seqüestro é o primeiro desde que representantes do Hamas e do Fatah chegaram a um acordo em 8 de fevereiro em Meca para deixar de lado suas disputas e formar um governo de união nacional palestino.

Nascido na Tanzânia, Johnston foi contratado pelo serviço internacional da BBC em 1991 e passou oito dos últimos 16 anos como correspondente em vários países, entre eles Uzbequistão e Afeganistão.

Nos últimos anos, dezenas de jornalistas e trabalhadores de organizações estrangeiras, com sede nos territórios palestinos, foram seqüestrados por milicianos, embora em todos os casos tenham sido libertados, geralmente poucas horas após o desaparecimento.

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